Na tarde dessa sexta-feira (19), o treinador do Atlético-MG, Roger Machado, concedeu entrevista coletiva, na Cidade do Galo, onde abordou diversos assuntos e colocou como foco a arrancada do time nesse início do Brasileirão.

Classificado às oitavas da Copa Libertadores, o treinador volta suas atenções para o Campeonato Brasileiro, mirando os três pontos no domingo (21), contra o Fluminense, no Independência.

Perguntado sobre o atacante Robinho, que deixou o treino mais cedo por conta de um desgaste, o comandante alvinegro afirmou que assim que acabasse a coletiva, iria se reunir com os médicos para saber de suas condições.

"Acabando a entrevista, vou me reunir com os médicos do clube para tratar sobre sua condição e saber se poderei contar com ele para a partida de Domingo. No jogo ele já relatou um pouco de cansaço, mas hoje já se queixou novamente e preciso conversar com o departamento médico para tornar uma decisão", afirmou o treinador.

Em uma das perguntas, Roger Machado foi perguntado sobre sua relação com o Fluminense, clube por onde obteve sucesso.

"Eu vivi três grandes anos da minha vida esportiva no fluminense, ganhei uma Copa do Brasil e perdi aquela final contra o time equatoriano. Realmente, deixei muitos amigos por lá, tenho um carinho especial, mas hoje defendo as cores do Atlético Mineiro e vamos fazer de tudo para sair vitorioso dessa partida" ressaltou.

Sobre o calendário apertado e o alto números de jogos, juntado com o pouco tempo que a equipe tem para treinar, o técnico afirmou que o treino de campo é o carro chefe da construção do jogo; contudo, você precisa improvisar quando o calendário é apertado e aproveitar bastante as brechas que tem para treinar.

"O treino de campo é sempre o carro chefe, né? Da construção do jogo, porém você tem que usar outros elementos, quando impedido de realizar na plenitude ou aproveitar ao máximo o tempo pra fazer, como foi o treino de hoje. Já da análise do nosso último jogo da libertadores, propor umas sessões de treinos, para reforçar algumas coisas, corrigir outras e também usar muito as questões do audiovisual", destacou.

Em 2017, o Galo não sabe o que é perder no Horto, e, para o técnico, é um bom requisito para sair na frente pela briga do título.

"Para vencer o Campeonato brasileiro, é importante ser um bom mandante e tirar ponto dos adversários fora de casa. Quando vinha jogar aqui, já se sabia que tinha um elemento a mais, que era uma questão do estádio e da força do atlético jogando dentro de casa. Esse ano tivemos muito sucesso e as equipes que vem aqui, acabam sofrendo quando vem enfrentar nosso time no independência, muito se dá por conta do apoio da torcida que faz uma diferença e do comprometimento da equipe em se impor no seu terreno" Disse o treinador.

Questionado sobre o desempenho da equipe que subiu nas últimas partidas, o comandante creditou ao tempo como o responsável pelo crescimento da equipe durante esses 5 meses à frente da equipe alvinegra.

"O tempo, nada melhor que o tempo para compreensão do trabalho. É futebol de uma certa forma, não estou passando nada que os jogadores não conheçam, mas é a minha forma de passar o conteúdo e a filosofia do jogo que eu desejo, que a gente faça né? E isso demanda tempo para que se assimile."

Atlético e Fluminense se enfrentam neste domingo (21), às 16, na Arena Independência, pela segunda rodada do Brasileirão.