Com apenas o volante Rafael Carioca de titular entre os outros dez jogadores titulares, o técnico do Atlético, Roger Machado, confirmou que, com o aval da diretoria alvinegra, entrará em campo no domingo (25), às 19h, contra a Chapeconese, em Chapecó/SC, pela décima rodada do Campeonato Brasileirão, com o time reserva.

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A decisão tomada por ele e pelo presidente Daniel Nepomuceno visa poupar os jogadores titulares para a sequência decisiva de jogos que o Galo enfrentará: duelo de ida da Copa do Brasil contra o Botafogo, no Independência, já na próxima quinta-feira (29), às 19h30; primeiro clássico pelo campeonato nacional contra o Cruzeiro, também no Horto, no domingo que vem (02/07); e, por último, a primeira partida das oitavas de final da Copa Libertadores, contra o Jorge Wilstermann, da Bolívia, na quarta-feira (05/07), em Cochabamba. 

“São jogos decisivos nos próximos dez dias que dirão muito do nosso futuro no ano inteiro. Em alguns momentos, temos de fazer escolhas. Em função do momento no Brasileiro, alguns dirão que não é adequado, mas temos que fazer um planejamento adequado para chegar bem e com a confiança em alta para disputar os mata-matas”, disse Roger.

Acompanhado de perto por Daniel Nepomuceno, presidente do Atlético, o treinador comentou a respeito da conversa que eles tiveram na quarta-feira (21) passada após o empate para o Sport dentro de casa. 

“O planejamento vinha sendo delineado há mais tempo. Depois de um empate em casa, a gente reavalia ou se mantém o que vinha sendo planejado. Entendemos que era importante manter o que vinha sendo feito. Vamos privilegiar os jogos mais decisivos. A conversa ontem transcorreu normalmente, diferente do que foi noticiado que a cúpula havia se reunido para discutir minha permanência. A conversa existe quando o presidente está. Ele cobra, numa função normal. Ele reiterou sua confiança e nos deu liberdade para tomar decisões pertinentes. Uma conversa com outro jogador para que entendamos o momento. Entramos juntos e vamos sair juntos, com muito trabalho”, afirmou. 

Com uma estratégia arriscada, já que o Atlético enfrenta um dos piores começos de campeonato desde 2005, ano em que foi rebaixado, o Galo corre o risco de terminar a rodada na zona de rebaixamento, atualmente ocupa a 16ª posição, a primeira antes do temido Z-4. 

“Estou buscando alternativas num momento de instabilidade, pois algumas peças conseguem render mais. Quero buscar soluções. É a chance dos jogadores que jogam menos”, concluiu. 

O provável Atlético será: Giovanni; Yago, Matheus Mancini, Rodrigão e Leonan; Roger Bernardo e Rafael Carioca; Otero, Valdívia e Marlone; Rafael Moura.