A noite dessa segunda-feira (6) trouxe decisões importantes para o futuro do Atlético-MG a partir de 2018. Em reunião no Auditório Elias Kalil, na sede do clube, em Belo Horizonte, os conselheiros atleticanos decidiram, de forma unânime, o orçamento para a temporada que vem. O documento foi elaborado pelo presidente Daniel Nepomuceno e pelo diretor de finanças da agremiação, Carlos Fabel

Em 2018, o orçamento alvinegro estará mostrará queda em relação ao ano anterior. Passará de R$ 316 milhões para R$ 296 milhões. Nos próximos 12 meses, o Atlético pagará quase R$ 295 milhões em dívidas, dentre gastos operacionais e dívidas. 

No próximo ano, a maior renda do Atlético virá da venda de direitos de transmissão e imagem, com quase R$ 120 milhões. Bilheteria e sócio-torcedor totalizarão pouco mais de R$ 64 milhões, além de valores com patrocínios, R$ 35 milhões. Ao final de 2018, o lucro atleticano será pequeno: R$ 1.477.740.

Arena MRV é batizada com nome de ex-presidente

O Conselho Deliberativo do Atlético aprovou, também, de forma unânime, o nome da Arena MRV. Por sugestão de um conselheiro, o futuro estádio atleticano levará o nome de Elias Kalil, pai de Alexandre Kalil, e ex-presidente do clube entre 1980 e 1985. 

Elias Kalil montou um dos maiores times da história do Atlético, rendendo ao clube quatro títulos estaduais, um vice-campeonato brasileiro e participação na Copa Libertadores da América de 1981. O ex-presidente faleceu em setembro de 1993, aos 63 anos. 

Alexandre Kalil, também ex-presidente do Atlético e filho de Elias, anunciou, em sua conta na rede social Twitter, a novidade para seus seguidores. 

Foto: Reprodução/Twitter @alexandrekalil

A Arena MRV começará a ser construída no começo de 2018, com previsão de término no final de 2020. Atualmente, o processo do estádio está nas mãos da Câmara Municipal e da Prefeitura de Belo Horizonte.