Na noite desta quarta-feira (08), o Atlético Paranaense enfrentará o Millonarios (COL), pela partida de volta da Copa Libertadores da América, a partida acontece no estádio El Campín, em Bogotá. Após um jogo complicado em casa e a vitória apertada por 1 a 0, o Furacão vai com sede ao pote, para poder avançar à terceira fase da competição, um empate já é o suficiente para classificá-los à próxima fase.

Caso o objetivo seja alcançado e o clube avance, irá enfrentar o vencedor de Universitario (Peru) e Deportivo Capiatá (Paraguai) que se enfrentam na próxima quinta-feira. No jogo de ida, o time peruano surpreendeu fora de casa ganhando por 3 a 1 e deixando a classificação encaminhada.

Após ficar fora da Libertadores 2015 e 2016, a equipe do Paraná pretende repetir o feito de 2005 e chegar novamente a uma final, dessa vez, para erguer o caneco. A última vez que o Furacão disputou algo em solo colombiano foi na Copa Libertadores de 2005, ano em que saiu vice-campeão. Na ocasião, foi goleado pelo São Paulo por 4 a 0 no segundo jogo da final.

Agora além do adversário ser uma equipe tradicional colombiana, os brasileiros contarão com uma outra pedra em seu caminho: a altitude. A cidade fica a 2.640 metros a cima do nível do mar e isso prejudica tanto a preparação física dos jogadores, quanto o tempo de bola. Para amenizar as dificuldades, o treinador Paulo Autuori iniciou os trabalhos de treinamento na noite de segunda-feira (06), deu treinamento tático, focando no posicionamento da equipe e depois treino com bola.

A partida de ida que ocorreu na Arena da Baixada mostrou um Millonarios com marcação bem forte, principalmente em cima do atacante Grafite, demonstrou dificuldade da equipe paranaense em criar jogadas e o único gol da partida saiu dos pés de Grafite, de pênalti.

O zagueiro Paulo André relembrou momentos que passou jogando no estádio de El Campín, ainda quando defendia o Corinthians: "Eu me lembro bem daquele jogo, fomos pressionados no primeiro tempo e conseguimos ir bem na segunda etapa, após ir para o intervalo com o placar empatado em 0 a 0”, relembrou o defensor paranaense que ainda completou dizendo que tirou lições após aquela partida em 2013 e afirma que o segredo é manter a calma mesmo quando forem pressionados, aproveitando os espaços que forem dados eventualmente pela equipe adversária.