Na noite desse sábado (23), o Bahia derrotou a equipe do Luverdense por 1 a 0, em partida realizada na Fonte Nova e válida pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. O gol da vitória do time baiano foi marcado pelo volante recém-chegado Luiz Antonio, emprestado pelo Flamengo.

Após a partida, o técnico Guto Ferreira fez uma análise geral do desempenho dos seus comandados, destacando a grande atuação do meia Renato Cajá, que segundo o treinador foi a melhor do camisa 10 no Bahia: “A equipe na hora que tem que propor o jogo, estava mais postada. Nível de aproximação mais qualificado, achando passes e ultrapassando bem. O gol saiu tarde para o que tínhamos criado. No segundo tempo, a hora que a equipe teve desgaste grande, teve uma mudança técnica. A entrada do Sérgio Mota, que entrou por dentro, fez papel de infiltração. Nessa situação, tive que precaver um pouco mais.

A equipe estava desgastada. Sai do trabalho de losango para um 4-5-1. Ou 4-1-4-1, como queiram. Fazem duas linhas de quatro e só o Hernane na frente. O Hernane vinha com marcação grande e chegando na frente no losango. O 4-1-4-1 impulsiona ele mais. O Cajá fez a melhor partida dele no meu comando. Desempenho muito bom no primeiro tempo. No segundo tempo, até o desgaste ser visível. Ele e o Allano também. Embora tivéssemos perdido força, pois o Régis não é de beirada, fechamos de maneira que a bola que eles chegaram não foi pelo chão. Foi aérea. O Éder e o Tiago estiveram bem. Partida boa de Feijão, Juninho e Luiz Antonio. Muitos desarmes em jogada de pressão alta. Feijão e Juninho fizeram desarmes fantásticos dentro da intermediária de ataque. O Cajá fez desarmes assim, o Hernane também”.

Guto também destacou a garra dos jogadores recém-contratados pelo Tricolor Baiano, como Luiz Antonio, Muriel, Tiago, Eduardo e Allano. “Acho que houve doação muito grande de cada um deles, preocupação grande por tudo o que foi passado em termos táticos. O fato da qualidade e de estar em ritmo de jogo ajudou muito. O conjunto está aquém do que pode. A medida que entrosa, solta passes de forma mais criativa, rápida. Isso é processo. Mais do que nunca, eles vinham com certo ritmo, mas não ritmo total.

O Luiz Antonio jogava uma, outra não. Entrava algumas partidas. Tiago a mesma coisa. Eduardo talvez um mês sem jogar. Allano na mesma condição de Tiago. Talvez o maior ritmo de jogo seja o do Muireil. Mais importante salientar que o posicionamento e a entrega, a força e a qualidade dos que chegaram alavancaram o Cajá. A equipe teve mais consistência para o Cajá não vir atrás e começar a trabalhar no campo de ataque. A entrega do Hernane. Os jogadores de sustentação fizeram uma partida muito forte. Os zagueiros, o Feijão e o Juninho”, afirmou o treinador.

Concluindo, o técnico da equipe baiana agradeceu ao apoio advindo das arquibancadas: “Nós, hoje, jogamos com 12 atletas. O torcedor entendeu o momento da equipe, aplaudiu e nos apoiou o tempo todo. O triunfo foi deles também. Quero agradecer pela postura e dizer que ele foi responsável pelo resultado”, concluiu Guto.