2018 começou! Na primeira partida do ano, válida pela rodada inaugural da Taça Guanabara, o primeiro turno do Campeonato Carioca, o Botafogo, apesar de jogar no Estádio Nilton Santos, decepcionou, deixou a Portuguesa-RJ abrir 2 a 0 no primeiro tempo, mas, após muita insistência, conseguiu igualar o placar, deixando o placar em 2 a 2. Confira as notas da VAVEL Brasil dos jogadores nessa partida:

Jefferson: 5,0 – Apesar de todo o – justo – alarde pelo seu retorno como titular, o goleiro e capitão falhou no segundo gol da Portuguesa, marcado por Sassá, que chutou de fora da área. Apesar de ter sido uma finalização forte, era totalmente defensável. O ponto positivo fica pelo abraço da torcida, por meio das vozes que estavam na arquibancada, ao atleta.

Arnaldo: 5,0 – Falhou na marcação diversas vezes, deixando espaços para os ataques da Portuguesa. Quando foi ao ataque, também não conseguiu animar, já que errou muitos cruzamentos e tentou dar dribles em espaços muito povoados por adversários.

Igor Rabello: 5,5 – Não teve culpa nos gols, apesar de que poderia ter feito melhor no primeiro gol adversário, e ficou apagado na maior parte da partida, já que a Portuguesa não incomodou muito a defesa alvinegra após abrir 2 a 0 no placar.

Joel Carli: 5,5 – Mesma descrição de seu companheiro de zaga. Fica a preocupação por ter saído no intervalo, reclamando de dores musculares.

Marcelo: 6,0 – Jogou apenas o segundo tempo e foi "ajudado" pela má atuação da Portuguesa na etapa. Demonstrou segurança e foi sólido em todas as jogadas que fora envolvido.

Gilson: 6,0 – Foi uma grande arma ofensiva de uma equipe que não esteve em um dia inspirado. Por muitas vezes, foi a válvula de escape do Botafogo no campo ofensivo, apesar de errar alguns cruzamentos.

Matheus Fernandes: 6,0 – Não teve grandes momentos durante a partida, mas também não comprometeu muito, apesar de ter deixado espaços em algumas ocasiões para que os jogadores de meio-campo da Portuguesa avançassem. Foi seu primeiro jogo como “único volante” da equipe e isso foi totalmente normal.

Rodrigo Lindoso: sem nota – Entrou com quase 40 minutos do segundo tempo para reforçar as energias da equipe e mal tocou na bola.

João Paulo: 6,5 – Assim como no ano passado, foi a principal fonte de organização e vontade da equipe. Não brilha, mas não para de tentar construir jogadas que podem resultar em gols. Cobrou o escanteio perfeitamente na cabeça de Brenner no gol de empate.

Luiz Fernando: 5,5 – Ficou devendo para uma estreia. Vindo com certa expectativa do Atlético-GO, abusou dos chutes de média distância, que foram sem direção em todas as oportunidades. O que dá pra destacar foi um lance no segundo tempo, quando se infiltrou entre os zagueiros e obrigou Milton Raphael a fazer uma boa defesa.

Lucas Campos: sem nota – Entrou no fim da partida e não conseguiu mostrar seu futebol.

Leo Valencia: 5,0 – Muito apagado, com a exceção de um lance no primeiro tempo quando fintou um adversário e chutou com perigo, com a bola passando por cima da trave. Apesar disso, foi um dos jogadores que mais tomou iniciativa, principalmente no primeiro tempo, mas não conseguiu resultar em nenhuma chance perigosa. Pode render mais.   

Marcos Vinicius: 7,0 – Entrou e, diferente de Valencia, buscou a bola e tentou dinamizar o jogo por meio de passes rasgando a defesa, com a intenção de aumentar a criação da equipe. Foi coroado com o gol da vitória, confirmando uma fase artilheira que vem desde o ano passado.

Rodrigo Pimpão: 4,5 – Errou praticamente tudo que tentou, apesar do grande auxílio defensivo de sempre. Ofensivamente, porém, deixou a desejar, cruzando muitas bolas de uma forma desnecessária.

Ezequiel: 7,0 – Entrou e, mais uma vez, mostrou personalidade. Driblou, tentou cruzar, incomodou os laterais adversários: foi intenso em todos os minutos que esteve em campo. Foi uma das boas mexidas do treinador Felipe Conceição.

Brenner: 6,5 – Foi corado com um gol e uma assistência, o que é ótimo para elevar sua moral, já que terminou 2018 em baixa com a torcida. Mesmo assim, poderia ter oferecido mais em termos de movimentação à equipe, que, em sua defesa, também não conseguiu criar nenhuma chance real para que ele tentasse finalizar.

Felipe Conceição: 6,5 – Após um primeiro desastroso, conseguiu mexer na equipe após o intervalo, já que o Botafogo voltou melhor, apesar do nível baixíssimo de criatividade. Foi crucial ao colocar Marcos Vinícius e Ezequiel em campo, que mudaram o panorama da partida.

Portuguesa-RJ – Pelo lado do adversário, Sassá, autor dos dois gols, e Milton Raphael, com boas defesas, foram os destaques de um empate que dá um ponto precioso à equipe da Ilha do Governador.