Querido pela torcida do Botafogo e aclamado para ser titular, o jovem atacante Ezequiel, que subiu ao elenco profissional em 2017, deu sua primeira entrevista coletiva na manhã desta sexta (16). O atleta parabenizou a imprensa presente no CT do clube carioca pelo Dia do Repórter e comentou sobre assuntos que giram em torno de seu nome pelos torcedores alvinegros e veículos de comunicação.

As diferenças entre compor a base e o grupo profissional são significativas, e o jovem atacante comentou sobre a mudança pela qual recentemente passou. "Jogadores são mais velhos, experientes e têm leitura melhor. Mas acho que já estou adaptado. É ter paciência, quem está aqui é mais experiente, tem mais bagagem", disse.

Em sua primeira coletiva, o atacante mostrou sensatez nas palavras e ainda se mostrou descontraído ao lembrar da família. "Desde a base sei que vou passar por isso muitas vezes, em clube grande é assim. Quando era jovem prometi para minha família que iria mandar um beijo para eles. Então, posso olhar para a câmera? Quero mandar um beijo para minha mãe, meu pai, minha avó e todos... Valeu! Foi a primeira, hein!", comentou.

A torcida do Botafogo tem pedido pelo jogador na equipe alvinegra, mas o atleta preferiu manter os pés no chão e não embarcar na empolgação do torcedor. "Eu levo de boa, sou muito tranquilo. Não fico me ligando para muitos elogios, mas também não abaixo a cabeça quando me criticam. Futebol é momento, se fizer gol, jogar bem, vou ser ovacionado, se jogar mal serei cobrado", declarou.

O Botafogo está com um novo treinador no comando. Alberto Valentim é o sucessor de Felipe Conceição, e a chegada de um outro nome pode viabilizar novas oportunidades na equipe, como afirmou o atacante. "Chegou treinador novo, quem não vinha jogando vê isso como oportunidade. E pra quem vem jogando também é forma de motivação", ressaltou.

"[Valentim] é um pouco mais sério, mas entendendo os momentos. Entrou em campo é hora de trabalhar, mas [quando é] comunicativo, te dá liberdade, no pouco contato comigo me passou segurança. Digamos que ele não muda muito o que vínhamos fazendo, mas pega no braço, explica...", completou.

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