A primeira participação da Chapecoense na Copa Libertadores não será nada fácil. Em reconstrução após a tragédia na Colômbia, a equipe catarinense foi homenageada pela Conmebol na noite desta quarta-feira (21). Além da entrega do troféu de campeão da Copa Sul-Americana de 2016, a diretoria da Confederação Sul-Americana usou uma fita verde, representando o luto aos mortos na tragédia.

Em um discurso emocionante, o presidente da Chape, Plínio de Nes Filho, relembrou a memória dos que faleceram e fez questão de agradecer novamente o Atlético Nacional: "Esse troféu que recebemos é o troféu da solidariedade. Troféu de um comportamento de seres humanos que entendem que o futebol é realizado nas quatro linhas, mas fora dele existe algo maior que tudo isso, que é o respeito ao adversário, a homenagem na hora certa. Por isso fiz questão que o Daniel (Jiménez) viesse conosco, dividisse essa honra que eles nos concederam. Nós entendemos que esse troféu é de gesto, é de solidariedade".

No sorteio, uma novidade. Inicialmente no pote 4, a Chapecoense foi colocada no pote 2 sem nenhuma divulgação da Conmebol e caiu no grupo 7 junto com Nacional (URU), Lanús (ARG) e o estreante Zúlia (VEN). Sobre o grupo, o treinador Vágner Mancini, comentou: "A Libertadores é difícil por si só. O Nacional é um time de muita força, com uma equipe muito competitiva, assim como o Lanús. Só o Zuriá é uma equipe que não temos tanto conhecimento. A logística da viagem também torna o adversário difícil. Mas, enfim, a Chapecoense tem grandes chances se tiver um time competitivo como espero que teremos".

No momento, a Chape contratou quatro jogadores e precisa comprar mais atletas para manter viva a memória dos atletas que se foram e a chance de fazer história na maior competição de clubes na América do Sul.

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