O Atlético Nacional de Medelín, da Colômbia, encara a Chapecoense nesta terça-feira (4), às 19h15, pelo primeiro jogo da final da Recopa Sul-Americana. O duelo põe frente a frente o campeão da Libertadores e o da Copa Sul-Americana

Cabe ressaltar que as duas equipes tinham um confronto marcado para o ano passado, mas não jogaram devido ao trágico acidente com a delegação do Verdão do Oeste, em novembro. Os clubes disputariam a final da Copa Sul-Americana e, com o ocorrido, a Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) decidiu consagrar a Chapecoense campeã do torneio. 

Nesse especial feito pela VAVEL Brasil, você vai relembrar toda a trajetória do clube colombiano na Libertadores rumo à Recopa, diante da Chape. 

Primeira fase e melhor campanha

Na primeira fase da Libertadores, os colombianos foram até a Argentina, onde enfrentaram o Hurácan e venceram o duelo por 2 a 0. No segundo embate, o campeão jogou em casa e passou por cima do Sporting Cristal, por 3 a 0. Para finalizar o primeiro turno da fase de grupos, o time verde e branco bateu, no Anastácio Girardot, o Peñarol por 2 a 0. 

Voltando a enfrentar o Peñarol, no Uruguai, o Atlético se garantiu nas oitavas da competição após, em pleno Centenário, massacrar o clube uruguaio por 4 a 0. Cumprindo tabela na sequência, o Nacional venceu o Sporting Cristal por 1 a 0 e fechou a fase de grupos com um empate em 0 a 0 com o Hurácan. 

Revanche nas oitavas

Ao chegar nas oitavas sem tomar um gol sequer, o Atlético Nacional encontrou o Hurácan novamente, adversário da fase de grupos. No jogo de ida na Argentina, uma partida morna e nada de gols: 0 a 0. Se faltou gol na ida, na volta sobrou. Os verdolagas fizeram um belíssimo 4 a 2, e confirmaram a excepcional campanha até ali. 

Na raça e na garra

Na quartas de final, o Atlético teve o Rosário Central pelo caminho. A ida, em Rosário, acabou com resultado favorável para os hermanos. Vitória por 1 a 0 e vantagem para o segundo jogo. Na volta, muita emoção. O Rosário Central chegou a abrir o placar em pleno Anastácio Girardots, mas os verdolagas foram atrás e viraram o jogo. Ainda faltava um gol, e ele saiu dos pés de Orlando Berrío, atualmente no Flamengo, aos 50 minutos da segunda etapa, no soar do gongo. 

Vencendo e convencendo

Nas semifinais, contra o São Paulo, brilhou a estrela de Miguel Borja, atualmente no Palmeiras. No jogo de ida, no Morumbi, o atacante colombiano decidiu com dois gols na vitória por 2 a 0. Na volta, Borja novamente decidiu, mais uma vez com dois gols, na vitória por 2 a 1, carimbando o passaporte para a tão sonhada final. 

O título

Favorito por toda a sua campanha, o Atlético encarou o Independiente Del Valle, que chegou à decisão com carimbo de zebra. Na partida de ida, o torcedor colombiano, que já estava confiante, ficou ainda mais, após o empate por 1 a 1 no Equador. Na partida da volta, Miguel Borja se consagrou. Em uma noite espetacular no Anastácio Girardot, Borja fez o gol do título na vitória de 1 a 0 e o Atlético estampou seu nome no lugar mais nobre da América.