Chegou ao fim a segunda passagem deno Corinthians. O camisa 7, artilheiro do Brasileiro que rendeu o hepta ao Timão, se despediu do clube na manhã dessa sexta-feira (05) e deu uma coletiva de imprensa para esclarecer a negociação com o Nagoya Grampus, do Japão.

Jô chegou ao CT Joaquim Grava para se despedir do elenco e comissão técnica, e logo depois deu entrevista ao lado do presidente corinthiano Roberto de Andrade. Logo na primeira resposta, o atacante exaltou sua segunda passagem, admitiu surpresa na negociação e deixou as portas abertas para o futuro.

"Minha história no Corinthians não começou em 2016, começou lá atrás. Tenho de agradecer a todos, e se eu tiver de lembrar de todo mundo, é uma porrada de nomes. Só agradeço a Deus por ter me dado essa oportunidade num momento tão difícil da carreira. É um até breve. Foi tudo um pouco rápido, talvez alguns imaginassem que seria mais longo. Mas o futebol é assim, dinâmico".

Sua postura, tão criticada nas últimas equipes, foi um ponto exaltado nesse ano de sucesso no Corinthians. E Jô deu dicas para aqueles jogadores que querem seguir o mesmo rumo do centroavante.

"Quem chegar, tem de se comportar bem dentro e fora de campo. Muitas vezes, tecnicamente você não pode estar no seu melhor dia. Mas, pelos anos que tenho de experiência, você se dedicando e dando a vida, a torcida vai te abraçar e levar para onde quiser".

Questionado sobre seus planos e suas metas ainda sonhando com Seleção Brasileira, Jô se manteve tranquilo e confia no olhar completo de Tite.

"Seleção brasileira sempre vai ficar na minha meta, nos meus objetivos. Lá na Seleção tem profissionais capacitados e independentemente do local em que o jogador esteja, o Tite já provou que olha para todos os lugares. Tenho de continuar fazendo meu trabalho, pois tenho certeza absoluta de que ele está observando. Eu deixava meu futuro indefinido porque o futebol é muito dinâmico, você tem de viver o dia a dia. Procurei fazer isso para não expor ninguém. O Tite ainda está observando, e vou continuar com esperanças até o final".

Em sua segunda passagem, Jô não só conquistou o Paulistão e o Campeonato Brasileiro, como foi fundamental em ambas campanhas, se tornando o primeiro artilheiro da história alvinegra na competição nacional. O Timão tinha 100% de seus direitos e levará quase 45 milhões de reais na negociação. A compra é a mais cara da história do futebol japonês.