Na 13ª rodada do Campeonato Brasileiro Série B, Criciúma e Paysandu empataram em 1 a 1, na noite desta terça-feira (11). A partida aconteceu no Estádio Heriberto Hulsen, em Santa Catarina.

O duelo foi marcado pela retranca do time visitante e pelos 10 minutos de acréscimo, devido parada para atendimento do goleiro do Paysandu. Após a partida, o técnico Luiz Carlos Winck concedeu entrevista coletiva.

O primeiro tempo nosso não foi bom, fomos apáticos. Talvez tenha aquela questão que você vem com bons resultados e vai ganhar o jogo a hora que quer. No segundo tempo melhoramos muito, conseguimos circular mais, tivemos dificuldades para furar o bloqueio adversário. Tínhamos que ter mais presença de área, custamos um pouco, mas no final conseguimos recuperar o resultado. Não sair com uma derrota foi importante, porque era um jogo que o adversário propôs jogar no contra-ataque o tempo todo”, avaliou o comandante sobre a partida.

 “Acho que fomos muito estáticos no primeiro tempo, aceitamos a marcação do adversário, teria que movimentar mais. Criamos isso nos treinamentos, quando o jogo ta muito fechado, precisamos sair mais da marcação. Tivemos dificuldade nisso”, completou.

Em relação ao tempo em que a partida ficou parada, Winck declarou: “Se falou muito que minha equipe fez antijogo em Porto Alegre, então imagina o que o Paysandu fez aqui.

Quando perguntado ao técnico o porquê de não ter mexido no time antes, ele respondeu: “Deixei voltar o segundo tempo, tentamos criar uma ou outra situação, não foi possível. Busquei a entrada do Maranhão porque ele tem a finalização a meia distância, a bola parada boa e a jogada de sair de dentro pro lado esquerdo, a questão do Jocinei melhorou o meio-campo. Os dois que entraram levantaram a equipe, e isso é bom, você tem que contar com o banco e quando eles entrarem tem que dar resposta positiva.

Durante a coletiva, Winck também avaliou a atitude do goleiro do Paysandu, mas deixou as reclamações nas mãos da direção: “A gente fica irritado na hora, mas infelizmente vamos encontrar isso, temos que criar isso fora de casa pros adversários ficarem irritados e é uma pena. Chamei a atenção do bandeira na ultima vez do goleiro, pois ele deveria ter sido expulso, por ter repetido toda hora aquele movimento de cai e levanta. Isso tira o poder de reação da equipe mandante, tivemos bons momentos no segundo tempo mas foi quebrando o ritmo, mas cabe a direção reclamar a questão da arbitragem.

Quando perguntado sobre a pressão por uma vitória no próximo confronto, o técnico destacou a importância de somar pontos: “A gente sempre vai entrar em campo para ganhar os jogos, principalmente em casa. Dos últimos 12 pontos, fizemos 10 em casa, é um grande avanço. Estamos a oito jogos sem perder, temos que ressaltar isso. Tivemos empates fora contra equipes boas, hoje não fomos competentes no primeiro tempo, no segundo melhoramos, então estamos buscando. Mas sempre falo, se não der pra ganhar, também não perca, porque soma pontos e se mantém no bolo.

Para encerrar, Winck ressaltou a importância do torcedor na arquibancada e agradeceu o apoio: “Esperamos um publico ainda maior na sexta-feira e quero agradecer os aplausos no final, pois a equipe foi guerreira.”

O campeonato é difícil, não é fácil se manter em cima. Estamos trabalhando, houve uma melhora e é isso que precisa ser salientado”, finalizou.