Em jogo movimentado e cheio de reviravoltas, Cruzeiro e Grêmio empataram por 3 a 3 na noite desta segunda (19). Apesar da bela partida, que encerrou a oitava rodada do Campeonato Brasileiro, os clubes não saíram do empate no Mineirão.

Em entrevista pós-jogo, Mano Menezes fez questão de enaltecer a atuação do Grêmio no confronto, além do retrospecto do clube gaúcho como visitante. O treinador do Cruzeiro ainda lamentou a dificuldade da equipe mineira em estufar as redes, mas demonstrou otimismo por dias melhores no clube.

“A bola do adversário está batendo no poste e entrando, a nossa está batendo e saindo, mas se continuarmos nesse caminho as coisas vão retomar seu curso natural. Credito [o resultado] à qualidade do Grêmio. O Grêmio não ganhou, nem empatou, nem fez gol só contra o Cruzeiro. O Grêmio fora de casa tem feito gol contra todo mundo, e hoje foi mais um dia. É mérito do outro lado e temos que saber reconhecer isso também”, afirmou o técnico cruzeirense.

No final do primeiro tempo, após jogada envolvendo suposto pênalti e cartão amarelo para Rafael Sóbis, Mano foi expulso de campo por consecutivas reclamações com o árbitro da partida. Ao deixar o banco de reservas do Cruzeiro, o treinador mostrou estar visivelmente irritado. Perguntado sobre o lance polêmico, Mano afirmou que sua expulsão foi sem fundamento e se queixou do cartão amarelo recebido pelo atacante da Raposa.

“Absolutamente nada aconteceu. Às vezes eu reclamo, às vezes eu exagero, mas foi o árbitro que veio até mim para conversar. (...) Eu não estava reclamando. Quando o Sobis recebeu o cartão amarelo, eu inclusive disse ao quarto árbitro que não achava que tinha sido pênalti, mas houve contato físico. Não precisa dar cartão amarelo, é só não apitar, assim como ele fez com o Everton no segundo tempo. (...) É só usar o mesmo critério, não tem problema nenhum. Acho que ele é um bom árbitro, fez um bom jogo, mas abusou da autoridade dele nesse caso”, completou Mano.

Na noite desta segunda, a Raposa voltou a sofrer gols em cobranças de bola parada. Ao falar sobre esta falha no sistema defensivo do Cruzeiro, que tem sido recorrente, Mano mostrou-se tranquilo e atribuiu o mau momento do clube à insegurança.

“Tem momentos em que essas coisas acontecem. Quando acontece uma ou duas vezes, isso gera insegurança. Essa insegurança faz com que você não consiga fazer tão bem o que fez em outros momentos. O Cruzeiro não é acostumado a tomar gol de bola parada”, finalizou o treinador.

Pelo Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro volta a campo na próxima quinta-feira (22). A Raposa viaja a São Paulo para enfrentar a Ponte Preta, no Moisés Lucarelli, em busca de mais três pontos na tabela.

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Sobre o autor
Bárbara Mendonça
Setorista e coordenadora do Flamengo. Redatora do rubro-negro carioca e do futebol inglês.