Um ano parece pouco, mas em alguns aspectos pode parecer muito. Contudo, no mundo do futebol, na área técnica, melhor dizendo, é quase uma eternidade. E no cenário atual do Campeonato Brasileiro é quase um milagre um treinador chegar a essa marca. O mais novo integrante desse “clã” é Mano Menezes, treinador do Cruzeiro. A marca foi alcançada diante do Palmeiras, que já trocou de técnico nesta temporada, pela Copa do Brasil.
Mano está na sua segunda passagem pelo Cruzeiro. Ele chegou no ano passado, quando o clube mais uma vez brigava para não ser rebaixado. Cenário bem parecido com a sua primeira passagem, onde não só salvou o clube do descenso, como também fez os torcedores acreditarem em classificação para competições sul-americanas.
Como treinador da Raposa são 73 partidas, com 37 vitórias, 19 empates e 17 derrotas, aproveitamento de 59,36%. Nesta temporada, o rendimento é melhor que no aspecto geral, 62,2%. Foram 45 jogos, com 24 vitórias, 12 empates e nove derrotas. Quando trabalhou pela primeira vez no Cruzeiro, Mano Menezes conseguiu oito vitórias, seis empates e duas derrotas. O aproveitamento foi de 54,16%.
Porém, mesmo Mano já teve momentos de balançar no cargo. Já na temporada 2017, o treinador perdeu a final do Campeonato Mineiro para o maior rival. Logo na sequência, o time foi eliminado da Copa Sul-Americana e, mais uma vez, o treinador conviveu com a pressão da torcida para sua saída. Outro momento que Mano teve que mostrar trabalho foi no Brasileirão, entre a sétima rodada e a nona, onde o clube teve uma sequência ruim.
Mano é um dos poucos que conseguiu sobreviver no campeonato nacional. A Série A do Campeonato Brasileiro vai para a 16ª rodada, faltando ainda três para terminar o primeiro turno. Já foram demitidos 13 técnicos até aqui. Quatro deles caíram juntos na 15ª rodada, disputada na quarta-feira (19) e quinta-feira (20) de julho: Roger Machado, do Atlético-MG; Pachequinho, do Coritiba; Alexandre Gallo, do Vitória; e Doriva, do Atlético-GO.