No Orlando Scarpelli, o Figueirense caiu por terra contra o líder do campeonato, Palmeiras. Em entrevista coletíva, o técnico Marquinhos Santos, o presidente Wilfredo e o assessor do presidente, Branco reclamaram muito da arbitragem do trio mineiro. 

"O futebol brasileiro está vergonhoso. Não tem credibilidade nenhuma. O árbitro veio predestinado. O campeonato está manchado. Saímos daqui com cara de palhaço. Reclamamos de 14 lances nos últimos 19 jogos com a CBF. Em nove a comissão de arbitragem nos deu razão. Primeira vez que eu venho a público falar de arbitragem. Achava que o caminho era fazer um documento, ir conversar na CBF, mas realmente não adianta nada", disse o presidente Wilfredo

Antes do mandatário vir a público e se manifestar, seus subordinados já haviam demostrado tanta indignação quanto o presidente, na rotineira entrevista coletiva pós-jogo, Marquinhos Santos afirmou: "Única palavra que expressa o jogo de hoje é vergonha. Poderíamos ter saído com uma derrota em função da qualidade do Palmeiras, mas não foi a realidade. A derrota pela arbitragem machuca demais".

Branco, que chegou a invadir o gramado para cobrar o juíz, contou aos jornalistas o que disse ao trio de arbitragem após o termino da partida.

"Fui falar que ele foi mal. Caiu na pressão do Palmeiras. Que pênalti é esse? Isso não existe. E o pênalti do Rafael Silva lá? Pênalti claro! A gente está lutando, lutando, o cara vem aqui na mão grande... Aí querem moralizar o futebol brasileiro, aí o Marco Polo Del Nero, presidente da CBF promete 300 mil para o primeiro lugar da arbitragem. Eles não merecem nada".

Na próxima rodada, o Figueirense viaja à Belo Horizonte para enfrentar o terceiro colocado do campeonato, o Atlético (MG), buscando a vitória e a redenção após o resultado negativo em um jogo polemico dentro de casa. Além de vencer, o furacão do estreito depende das derrotas de São Paulo, Vitória e Internacional para se afastar de vez das profundezas da zona do rebaixamento.