Após a polêmica vitória no Fla-Flu, o zagueiro Réver concedeu entrevista após o final da partida aonde afirmou ter ouvido da diretoria que o gol marcado por Henrique, que resultou em toda a polêmica ao final do clássico, havia sido irregular. Tal declaração fortalece ainda mais a tese de que houve interferência externa no lance.

O zagueiro afirmou: "Um clássico sem confusão, né, não seria um clássico. Pelo que ficamos sabendo pela nossa diretoria, o árbitro acertou no lance. O Sandro e seus assistentes estão de parabéns, pois poderia interferir na reta final do campeonato, em que estamos correndo atrás do Palmeiras para chegar ao título"

Com um claro posicionamento contrário à liberação do uso de equipamentos eletrônicos no esporte, a Fifa, proíbe tal prática, o que aumenta a indignação do torcedor tricolor uma vez que Sandro Meira Ricci mudou de opinião duas vezes, uma delas após a invasão de campo. Com a declaração de Réver, a expectativa para um processo judicial por parte do tricolor das laranjeiras aumenta.

E essa não foi a única polêmica envolvendo o zagueiro rubro-negro. Ainda no primeiro tempo, Réver sobe em posição irregular, é empurrado por Pierre e acerta Júlio Cesar que assiste a bola bater em William Matheus e entrar. O zagueiro no entanto negou que estivesse em posição irregular e alegou ter sofrido falta de Pierre.

Relembre o lance: 

Após a cobrança de falta de Gustavo Scarpa, Henrique, claramente em posição irregular, empurra a bola para as redes. O assistente, no entanto, assinala imediatamente o impedimento do zagueiro tricolor que corre junto aos companheiros para questioná-lo à beira do campo. O juiz da partida, Sandro Meira Ricci também corre em direção ao assistente e em rápida conversa com ele, valida o gol do Fluminense.

Mediante a isso, os jogadores do Flamengo, juntamente com os reservas e a equipe técnica passa a pressionar o bandeira, criando um tumulto no meio do campo. Após uma intensa discussão, Meira Ricci volta atrás de sua decisão, invalidando o gol de empate do Fluminense. A polêmica, no entanto, ficou por conta de uma possível interferência externa, sob a alegação do uso do recurso de vídeo de maneira indireta para decisão da jogada.