Nesse sábado (25) Flamengo e Vasco se enfrentam pela semifinal da Taça Guanabara no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, e o atacante peruano Paolo Guerrero tenta quebrar o tabu de não ter marcado em cima do Cruz-Maltino. Desta, vez Guerrero terá uma ajuda de peso: a do meia Diego.
Desde que chegou ao Flamengo em 2015, Guerrero não venceu e nem fez gol no Gigante da Colina. O máximo que o camisa 9 conseguiu foi uma assistência para Emerson Sheik, na derrota por 2 a 1 no Campeonato Brasileiro de 2015.
Guerrero encarou o Vasco seis vezes com o manto rubro-negro: quatro derrotas e dois empates. Em duas oportunidades o Vasco eliminou o Flamengo, uma nas oitavas de final da Copa do Brasil de 2015 e a outra na semifinal do Campeonato Carioca de 2016.
A chegada de Zé Ricardo e a contratação de Diego podem enfim selar o gol de Guerrero diante do maior rival. Desde que chegou ao Flamengo, o camisa 35 perdeu apenas uma partida diante do Internacional pelo Brasileirão 2016.
No ano passado, Paolo teve o melhor ano da carreira desde 2012. Foram 18 gols em 42 jogos, com média de quase um a cada duas partidas, melhor número desde que chegou ao Brasil. Peças importantes, Zé e Diego auxiliam o peruano a superar as críticas e fazer um 2017 ainda melhor que 2016. Até o momento, Guerrero tem seis gols em seis jogos na atual temporada e quer manter a média neste sábado.
Alfinetadas e provocações marcam semana de Guerrero
O peruano provocou o Vasco no último domingo, após a vitória diante do Madureira: “O Flamengo será sempre favorito em um jogo contra o Vasco", disse o atacante. Em resposta, o perfil oficial do Vasco no Twitter provocou a seca do camisa 9 rubro-negro, alegando que o "sempre favorito" tem seis jogos, quatro derrotas, duas eliminações e zero gols feitos contra o Vasco.
As provocações seguiram e durante a apresentação de Luís Fabiano no Vasco, o presidente Eurico Miranda alfinetou Guerrero, dizendo que não existe comparação entre os dois centro-avantes. "Vocês estão de sacanagem", disse o presidente aos jornalistas.
Provocações, alfinetadas e críticas são situações corriqueiras durante clássicos. Irá Guerrero enfim desencantar contra o Vasco ou será novamente ofuscado por Rodrigo e companhia? Todas as perguntas serão respondidas a partir das 17h deste sábado, na Cidade do Aço.