A rivalidade envolvendo Vasco e Flamengo ganhou mais um capítulo neste domingo (8), após a 12ª rodada do Campeonato Brasileiro. Após o jogo, diante do resultado negativo contra o seu principal rival, a torcida vascaína - que enquanto a bola rolava já dava indícios de uma possível confusão - se voltou contra os policiais que faziam a proteção entre as torcidas.

Com a confusão armada, os jogadores do Flamengo ficaram presos no campo junto da comissão técnica e do repórteres que ali estavam. Durante o tempo em que ficaram aguardando um momento de calmaria para se dirigirem ao vestiário, os meias ÉvertonÉverton Ribeiro e Diego, falaram sobre o incidente.

“É a primeira vez que acontece isso, cara (não poder sair do estádio). E nem sei porque aconteceu isso, é futebol. Tem gente jogando bomba, acho que tem criança ali. É triste demais" – disse Éverton, autor do único gol da partida.

“É triste, né? Famílias vêm assistir um espetáculo desses, um grande clássico, e termina dessa maneira. Não é bom pro futebol, não é bom para as pessoas que estão ali no meio, que são pessoas de bem que vêm para assistir e que não merecem isso” - completou o meia Éverton Ribeiro.

Perguntado se o porte do jogo era para o Maracanã, o meia Diego minimizou a questão e afirmou que o Vasco têm o direito de jogar em São Januário. “Eu acho que eles têm direito de jogar aqui, mas que seja com o intuito apenas de realmente se sentir em casa e fazer um grande jogo, não para agredir e acabar criando toda essa confusão que fizeram agora. Se eles têm o direito de jogar aqui, nós viemos, jogamos, ganhamos, fomos limpos no nosso jogo, mas realmente as cenas que estamos vendo agora são lamentáveis” - disse o camisa 35 da Gávea.

Vale ressaltar que Marcelo Viana, diretor de competições da Ferj e delegado da partida, afirmou que as medidas serão tomadas por conta da confusão. "Por parte da federação é encaminhar os documentos, não temos muito o que fazer. É esperar as próximas horas para ver se a CBF toma a medida ou se encaminha tudo que ocorreu para o STJD. Temos que torcer para que as coisas se acalmem, os torcedores consigam ir para suas casas com a saúde intacta. É aguardar para ver as medidas que serão tomadas. Alguma coisa acontecerá, porque as imagens dizem tudo. Mas não dá para precisar o que vai acontecer nesse momento".

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