Em preparação para o próximo jogo contra o Palmeiras no domingo, o elenco Rubro-Negro treinou hoje (9) e após a atividade o meia Lucas Paquetá concedeu entrevista coletiva. Com elencos recheados e um ano cheio de frustrações, a comparação entre as expectativas das torcidas de ambos os times foi pauta na coletiva.

"O elenco tem sempre que buscar o melhor resultado. Nem sempre acaba vindo, mas a gente trabalha no dia a dia para cada vez mais se preparar. O Palmeiras é uma grande equipe, vai ser mais um jogo difícil que vamos em busca da vitória", declarou Paquetá.

Na última partida, contra o Cruzeiro, o Flamengo tinha seis jogadores da base entre os relacionados - Paquetá, Vizeu, Thuler, Matheus Sávio, Vinicius Junior e Lincoln. Sobre a quantidade de jovens no elenco profissional, Paquetá demonstrou felicidade e lembrou o gol do companheiro Vinicius Junior.

"Fico muito feliz de ver meus companheiros de base. A gente procura aproveitar as oportunidades para poder corresponder com o que o professor pede. É muito gratificante vê-los felizes, marcando como o Vini marcou. O mais importante é ajudar o Flamengo", respondeu o meia.

(Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)

Desde que começou a ser aproveitado efetivamente por Rueda, Paquetá vêm atuando como atacante, um substituto quase que imediato do peruano Guerrero. Na última partida, com a ida de Diego à seleção, o jovem voltou a atuar na sua posição de origem, no meio de campo.

"Eu gosto de estar em campo, se vai ser no meio ou na ponta não sou eu que posso falar. Independente de quem o professor colocar em campo a conversa é sempre de manter o foco, trabalhar firme e ir em busca dos pontos e do G4", disse o jovem.

Com um elenco recheado, o Flamengo possui veteranos - caso de Juan, com 38 anos -, jogadores experientes e alguns jovens. Sobre o acompanhamento e a troca de experiências entre os mais velhos e os mais novos, Paquetá revelou a ajuda dos veteranos no quesito pressão.

"Todo o grupo. O Diego Alves, o Juan, Réver, Pará, estão sempre passando a experiência que já tiveram. Estão sempre tentando nos mostrar o melhor caminho, as melhores escolhas. Jogar no Flamengo, para mim, é um privilégio, não uma pressão", contou Lucas.

Confira outros trechos da entrevista coletiva do meia:

Sobre voltar a atuar na sua posição de origem e a conversa com o menino Linconl: "Independente da posição eu gosto de estar em campo, toda vez que o professor me deu oportunidades eu procurei aproveitar da melhor maneira possível. Ontem jogando na posição eu tentei não fazer diferente. Em relação ao Linconl a gente sempre passa muita confiança para ele, para subir com alegria e responsabilidade".

Sobre ser "veterano" com apenas 20 anos e dar conselhos aos garotos que subiram com 16: "São momentos diferentes, até pelo que passei aqui na base, fase de crescimento e tudo mais. O Vini e o Linconl já vem da seleção, sempre atuando, são garotos que vieram ganhando na base e fico feliz por eles. Assim como subi e tinha o Ronaldo (Angelim), o Léo (Moura), que me passaram apoio, e a gente tenta fazer a mesma coisa".

Sobre ter subido com Zé Ricardo mas só ter sido aproveitado por Rueda: "Creio que tenha sido um período de adaptação (com Zé no comando). O professor Zé Ricardo, que sempre me passava muita coisa e me acrescentou muita coisa, sempre me disse que o meu momento ia chegar. Acabou chegando com Rueda. O professor me avaliou nos treinamentos, fiz aquele jogo contra o Atlético-GO e sempre estive preparado para os próximos jogos, para as próximas oportunidades".

Trote em Linconl e Thuler: Infelizmente não teve. Mas vocês me deram uma ideia boa. (risos)