Com time repleto de reservas e jogadores da categoria de base, o Fluminense estreou no Campeonato Carioca 2018 sendo derrotado por 3 a 1 pelo Boavista, em Saquarema, na tarde de quarta-feira (17). O Tricolor sofreu com a falta de entrosamento e experiência dos jogadores, e foi superado pelo time de Bacaxá.
+ Com reservas, Fluminense joga mal e é derrotado pelo Boavista na estreia do Carioca
+ Abel lamenta derrota na estreia e atuação do Flu no segundo tempo: "Erramos em lances cruciais"
O Fluminense retornou da pré-temporada nos Estados Unidos na manhã de quarta-feira e o técnico Abel Braga resolveu poupar os titulares, já pensando no clássico contra o Botafogo, sábado (20), no Maracanã. Para piorar, o voo de parte da delegação com alguns reservas atrasou em Miami e, com isso, o treinador teve que chamar mais atletas do sub-20.
Abel Braga só teve dez jogadores do elenco principal disponíveis. Com isso, o restante da equipe foi formada por jogadores do sub-20. Dudu e Caio completaram o time titular (ambos participaram do gol e o segundo foi o destaque do jogo), e no banco de reservas apenas o atacante Lucas Fernandes fazia parte do time profissional. No segundo tempo, a equipe chegou a ter dez jogadores revelados em Xerém em campo (com exceção do goleiro Júlio César).
Confira abaixo as notas da VAVEL Brasil:
Júlio César: 5,0
O goleiro não teve culpa nos gols sofridos contra o Boavista, mas quase falhou num lance de frente com Leandrão e, por pouco, não levou um gol de cobertura.
Dudu: 4,5
Improvisado na lateral-direita, mostrou qualidade no ataque e fez o cruzamento que originou o gol do Fluminense. Porém, defensivamente teve dificuldades, deu espaços e o Boavista aproveitou-se disso para definir a partida.
Reginaldo: 3,5
Um das surpresas do Fluminense em 2017, Reginaldo não estreou bem no Carioca 2018. Errou muitas vezes na saída de bola e não se posicionou bem, falhando inclusive na marcação de Leandrão na hora do primeiro gol do Boavista.
Frazan: 3,5
Assim como Reginaldo, Frazan também não se posicionou bem em campo. Talvez a falta de entrosamento com o companheiro tenha prejudicado.
Ayrton: 6,0
Foi peça importante ofensivamente e na defesa não deu espaços. Foi elogiado por Abel Braga na coletiva após o jogo e um dos poucos que se salvaram na derrota.
Luiz Fernando: 4,5
Falhou na marcação no início da jogada que originou o primeiro gol do Boavista, mas fora isso limitou-se a marcar quase o jogo todo.
Marlon Freitas: 5,5
Jogou bem no primeiro tempo e iniciou a jogada do gol lançando Dudu pela ponta direita. No segundo tempo teve uma queda de rendimento.
Caio: 7,0
Foi o melhor do time em campo. Apesar de ter falhado na marcação de Júlio César no primeiro gol e ter sido expulso nos minutos finais da partida, mostrou muita qualidade, vontade e oportunismo. Também foi elogiado por Abel Braga.
Robinho: 5,5
No primeiro tempo foi importante ofensivamente, mas no segundo tempo teve atuação apagada.
Romarinho: 4,0
Apesar da vontade demonstrada no primeiro tempo, prendeu demais a bola.
Pedro: 4,5
Pouco fez na partida. Praticamente limitou-se a aparecer na finalização de voleio que gerou o rebote do goleiro Rafael e, posteriormente, o gol de Caio. Fora isso, deixou a desejar tentando forçar jogadas desnecessárias.
Lucas Fernandes (0'/2º tempo): 3,5
Entrou no intervalo e pouco produziu na partida.
Evanílson (23'/2º tempo): 3,5
Entrou fora de posição, sendo improvisado por Abel Braga na lateral-direita. Teve dificuldades na marcação e cometeu o pênalti que decidiu a partida.
Ramon (23'/2º tempo): 4,5
Entrou disposto a tentar ajudar no ataque. Fez algumas boas jogadas e mostrou muita vontade.
Patrick (34'/2º tempo): SEM NOTA
Ficou pouco mais de dez minutos, foi pouco acionado e nada pôde fazer. Praticamente entrou com a partida definida. É impossível fazer qualquer análise sobre sua atuação.
Abel Braga: 4,0
Com muitos desfalques e jogadores do sub-20, Abel fez o que deu com as peças a disposição, mas a escalação e o desempenho da equipe poderiam ser melhores. O grande erro foi improvisar dois atacantes (Dudu e Evanílson) na lateral-direita durante a partida e o Boavista decidiu o jogo nas costas destes jogadores. O treinador deveria ter mantido o esquema com três zagueiros e ter dado oportunidade ao meia Pedrinho, já que o time sentiu falta de um articulador.