Em 2017, o Fluminense ficou marcado pelo poder ofensivo e a fragilidade defensiva. O Tricolor marcou 118 gols e teve o terceiro melhor ataque do país, atrás apenas de Grêmio (120) e Flamengo (135), porém, sofreu 97 gols. Já em 2018 é possível notar o contrário nos primeiros jogos: uma equipe mais sólida defensivamente e mais frágil ofensivamente.

Negociados, Henrique Dourado, Richarlison, Wellington SilvaGustavo Scarpa marcaram 62 dos 118 gols do Fluminense em 2017, o que equivale a 52,5% do total. Richarlison, que foi vendido ao Watford, da Inglaterra, na metade do ano passado, ainda foi o vice-artilheiro do Flu no ano com 15 gols, além de empatar com Sornoza com oito assistências, ambos atrás de Scarpa (15).

Somente Henrique Dourado foi responsável por 32 dos 62 gols feitos pelo quarteto. O centroavante foi o artilheiro do país e do Brasileirão, mas foi negociado com o rival Flamengo, detentor do melhor ataque do ano passado. Já Gustavo Scarpa, o 'garçom' do Brasileirão com 12 assistências, reforçou o Palmeiras, dono do quinto melhor ataque de 2017. 

Além destes jogadores, o Fluminense ainda negociou o volante Wendel, vendido ao Sporting, de Portugal. O jogador marcou seis gols em 2017, atrás apenas de Dourado, Richarlison, Wellington, Scarpa, Pedro e Sornoza. Uma das últimas grandes jóias de Xerém, foi um dos destaques da equipe na temporada. 

Com tantas perdas, o Fluminense perdeu 74% dos gols marcados em 2017 (ou 83 dos 118 gols). Dos oito principais goleadores do ano, seis deixaram o clube - permaneceram apenas Pedro e Sornoza. Entre os reforços que chegaram para 2018, a reposição não foi a altura das perdas. O Flu 'recuperou' apenas cinco gols. A queda ofensiva é visível nos primeiros jogos: só marcou cinco gols em seis jogos.

*Números do site Footstats