Desde a última temporada, o Grêmio vinha atrás de um centroavante de origem.  Diversas figuras de "fazedor de gols", rondaram a Arena tricolor. Vários nomes, muitas possibilidades. Até que no início deste ano se concretizou uma nomeação: Lucas Barrios. O experiente atacante paraguaio, de 32 anos, teve críticas, mas também contou com aqueles que acreditaram no potencial de artilheiro que sempre esteve presente em sua carreira.

Barrios vem respondendo positivamente às expectativas dos torcedores gremistas. Porém, logo na sua chegada houve uma quantidade de problemas. Contusões, seca de gols e falta de sequência de jogos na equipe titular. O problema principal do centroavante, era espaço para ganhar sequência, mas mesmo vindo do banco de suplentes, o paraguaio não apresentava bom futebol.

A fase negativa passou e como diz o dito popular, "após a tempestade vem a bonança". Não foi diferente com Barrios. O atacante tricolor já tem 10 gols em 16 jogos, sendo quatro na Copa Libertadores, três no Campeonato Gaúcho, dois na Copa do Brasil e um no Brasileirão. Lucas Barrios tem uma média de 0,625 gol por partida no Imortal tricolor. Porém, a média de gols conforme os minutos em campo é diferente. São 853 minutos com a camisa do Grêmio e 10 gols. Trocando os minutos por jogos, são 9,4 partidas para 10 gols. Ou seja, cerca de um gol a cada 90 minutos. A média é melhor do que o desempenho do próprio atacante na temporada passada, onde atuava pelo Palmeiras. Foram quatro gols em 22 jogos, com média de 0,18 gol por partida com a camisa do Verdão. 

Mesmo que tenha sido contratado para ser titular do Grêmio, a titularidade de Barrios se deu por conta de lesões. Com Miller Bolaños fora, Lucas Barrios ganhou sequência. Quem atuava na função que hoje é do camisa 18 do Grêmio, era Luan. Com a lesão de Bolaños, Luan foi deslocado para a articulação (meio-campo) dando espaço ao paraguaio. O começo de Barrios foi bastante conturbado, é verdade, mas com a sequência de bons jogos e gols, dificilmente o paraguaio perderá lugar na equipe titular. A dor de cabeça ficará com Renato Portaluppi, que vai ter a responsabilidade de sacar alguém  da equipe com o retorno de Miller Bolaños, ou bancar a suplência do equatoriano. Resta esperar para saber o rumo do Tricolor dos Pampas.

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Sobre o autor
Juan Link
Estudante de Comunicação Social - Jornalismo, 20 anos. "Jogo em todas as áreas se preciso, mas sou um apaixonado por futebol".