O Grêmio se acostumou a ganhar títulos nos últimos anos. Em 2016 o Tricolor bateu o Atlético Mineiro e levantou a Copa do Brasil. Em 2017 foi a vez de conquistar a Libertadores da América, em cima do Lanús. 2018 mal começou e o Grêmio buscou mais uma taça para a sua galeria, a Recopa Sul-Americana. Todas eles sob o comando de Renato Gaúcho.

Após ficar 15 anos sem conquistas importantes, o Grêmio vem dando a volta por cima ano a ano. O ciclo iniciou em 2016 com Renato Gaúcho, ídolo do clube. O treinador conduziu a equipe para a conquista da Recopa Sul-Americana na noite da última quarta-feira (21). Após dois empates (ida e volta) a partida foi até a disputa de pênaltis, depois de passar para a prorrogação.

O Grêmio obteve 100% de aproveitamento nas cobranças e Marcelo Grohe defendeu uma, garantindo mais uma volta olímpica na Arena. Após a partida, Renato Gaúcho declarou o seguinte: "Estou meio cansado, mas não no trabalho. É de dar voltas olímpicas".

Após a partida, Renato Portaluppi fez questão de elogiar seu grupo de jogadores. O treinador voltou a destacar as três conquistas em 18 meses.

"Tenho em mãos um grupo maravilhoso. Algumas peças saíram, outras chegaram. Você vê que em menos de 18 meses, o Grêmio conquistou três títulos importantíssimos. A Copa do Brasil, a Libertadores e uma Recopa, depois de 15 anos em que o clube não conquistava nada. É muita coisa. Esse grupo é vencedor, porque a cada três, quatro meses tem entrado na história. Sempre tive o prazer de estar à frente desse grupo. Eles têm dentro da cabeça deles que aprenderam a gostar de ganhar. No momento em que você prova alguma coisa, você vai correr atrás sempre. O objetivo é correr sempre atrás de títulos", celebrou o treinador.

Após 120 minutos de jogo na Arena, Grêmio e Independiente não saíram do empate. Com isso a decisão foi para os pênaltis. Renato Gaúcho preferiu dar destaque para o que o time time apresentou durante o tempo de bola rolando. Na disputa de pênaltis ele afirmou que Marcelo Grohe buscaria pelo menos um.

"Eu acho que acima de tudo foi o que a equipe fez durante o tempo. Não só nos pênaltis. Eles se fecharam. Não adiantava tentar furar o bloqueio de qualquer jeito. Não conseguimos converter a gol as oportunidades que a gente criou. A equipe esteve bem. Eu conversava com o Maicon para passar tranquilidade. A bola não entrou nos 90, nem na prorrogação. Tem algumas coisas que falo para o grupo que é melhor ficar para o grupo. Mas o mais importante foi que desde domingo, a equipe treinou pênaltis, treinamos na segunda, na terça. Eles treinaram e bateram bem. Quanto aos pênaltis, eu estava tranquilo. Acima, de tudo, tínhamos o Marcelo. Eu falei para ele que ele ia segurar. Pelo menos um", finalizou.