Em um jogo de domínio alviverde, o Internacional estacionou na tabela, estando atualmente na 9ª colocação do Campeonato Gaúcho 2017. Contudo, mesmo com o fator casa e o domínio a seu favor, o Juventude não conseguiu ser efetivo o bastante para passar pelas defesas de Danilo Fernandes e, venceu graças a um lance bastante polêmico envolvendo a arbitragem de Diego Real.

Nos minutos finais da partida, segundo Diego, Junio teria tocado com o braço na bola dentro da área, sendo assim pênalti a favor do Juventude. Porém, o quarto árbitro juntamente com um dos assistentes da partida, interrompeu a marcação alegando que a bola teria tocado no peito do atleta em uma tentativa de proteção. Por fim, do mesmo jeito, Diego Real optou por assumir a responsabilidade no lance e deu sequência a marcação acarretando no gol de Tadeu a favor dos alviverdes.

Principal jogador envolvido no ocorrido, Junio deixou clara sua conversa tanto com o árbitro principal como com o quarto. Segundo ele, relatou o ocorrido para ambos, contudo a reação dos dois foi totalmente diferente, destacando que o principal não quis ouvir-lo, nem tampouco seus companheiros de trabalho.

"Eu tentei ser bem claro para o árbitro. Falei para ele que a bola bateu no meu peito, estava dando minha palavra. Tentei ter essa conversa clara com ele. Teve um momento que ficou só eu e ele", relatou.

"Com o árbitro, nossa conversa era para tentar que ele voltasse atrás. Com o quarto árbitro, foi totalmente diferente. Ele entendeu, confirmou com a gente que viu a bola bater no peito e que falou com o árbitro. A gente lamenta que ele não quis ouvir os dois companheiros de trabalho, que estavam ali tentando ajudar ele", completou.

Indignados com a marcação, Rodrigo Dourado e Uendel deixaram o gramado do Alfredo Jaconi esbravejando a conduta do árbitro. Para Dourado, tanto a marcação da penalidade, como a expulsão de Charles na segunda etapa, não eram precisas.

"Eles deram carrinho o jogo todo. O Charles matou um contra-ataque e ele expulsou. Bateu no peito do Junio, os auxiliares falaram que não foi. Falaram que foi no peito, ele quis assumir a bronca", afirmou.

"Os auxilares falaram que foi no peito e ele assumiu sozinho, então não precisa de auxiliar. Eles falaram que foi no peito, não sei se ficou com medo de voltar atrás", completou o lateral.