Em fases distintas e com meta semelhante, Joinville Náutico foram a campo na noite desta terça-feira (13), em confronto pela 24ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro 2016. Falhando na finalização, os times fizeram um duelo equilibrado e ficaram no empate sem gols, seguindo distantes dos seus objetivos na competição.

Com a igualdade dentro dos seus domínios, o JEC permanece na vice-lanterna e somando 24 pontos, seis a menos. Enquanto o Timbu fica, parcialmente, na 11ª colocação e com 33 pontos ganhos, acumulando o segundo resultado consecutivo e ficando afastado do G-4 do torneio nacional.

Os times voltam a campo, pela 26ª rodada da Segundona, no próximo fim de semana. Enquanto que os catarinenses visitarão o líder Vasco, em São Januário, às 21h30 dessa sexta-feira (16), os pernambucanos receberão o Paysandu na Arena de Pernambuco, em São Lourenço da Mata, às 16h30 do sábado (17).

Equipes tentam, mas vão ao intervalo zeradas

Apesar da situação distinta, a meta de Joinville e Náutico foi a mesma ao entrar em campo: vencer. Com apenas um minuto de bola rolando na Arena, os donos da casa começaram assustando. Jael foi lançado por Fernandinho e bateu tirando de Júlio César, no entanto Adalberto cortou em cima da linha com um carrinho.

Logo em seguida, os vistantes não se intimidaram e também levaram perigo à meta adversária, mostrando que não deixariam ser abatidos facilmente. Rony recebeu com liberdade da intermediária e finalizou com muita categoria, mandando no travessão de Jhonatan, que ainda pulou para tentar cortar.

Os lances logo cedo deram a expectativa do jogo ser equilibrado até o fim e assim foi, com os dois times indo bem ao ataque, porém sem ter a criatividade do início. Referência ofensiva do JEC, Jael recebeu bom cruzamento na pequena área alvirrubra e cabeceou à queima-roupa, mas o camisa 1 fez boa intervenção e impediu o gol dos catarinenses.

Mesmo deixando o duelo truncado, as equipes não abdicaram de ir à zona ofensiva e permaneceram persistindo. Os pernambucanos, por sua vez, tiveram de promover a primeira mudança antes do intervalo na lateral-direita. Walber sentiu dores musculares e deu vaga a Joazi, antes titular. Ainda que tivesse mudado o estilo de jogar por conta da alteração, o Timbu voltou a ter boa chance nos acréscimos, quando o lateral-esquerdo Gastón Filgueira pegou o rebote e chutou para uma brilhante defesa do arqueiro dos anfitriões.

Times seguem com equilíbrio e placar fica inalterado

Para o segundo tempo, Lisca resolveu dar novo gás ofensivo, quando colocou o meia-atacante Juninho na vaga do volante Paulinho Dias. A alteração surtiu efeito imediato, com a equipe levando perigo logo no primeiro minuto, bem como na etapa inicial. Dessa vez, Giva fez boa jogada individual contra Igor Rabello, mas arriscou em cima de Júlio César.

Mostrando que o equilíbrio dos 45 minutos iniciais permaneceu para os finais, o Náutico seguiu criando oportunidades e assim assustou os anfitriões. Rodrigo Souza recebeu de Rony pelo lado direito e chutou cruzado em direção à pequena área, porém Bergson não alcançou na segunda trave e a bola passou por todo mundo, se perdendo na linha de fundo.

Logo em seguida, o Joinville teve duas chances claras de ficar à frente no placar, no entanto não conseguiu ser eficaz em ambas. Depois de bola levantada na área, Jael chegou perto de completar para o fundo do barbante, contudo não alcançou. Depois, o mesmo Jael bateu falta com força e o camisa 1 deu rebote, mal aproveitado por Giva.

Destacando a ofensividade, o comandante dos catarinenses optou por mexer mais duas vezes, ao colocar os atacantes Heliardo Aldair no lugar de Thomás e Giva, respectivamente. Givanildo Oliveira, por sua vez, promoveu Léo Santos na vaga de Jefferson Nem, que não foi dos melhores enquanto esteve em campo.

As mudanças fizeram o Coelho seguir no ataque e perderam um bom lance. Heliardo foi servido por Jael, ganhou de Adalberto e saiu livre de marcação, todavia arrematou forte e sem muita direção. O último bom momento veio com os visitantes, quando Rony mandou para Léo Santos, que finalizou no goleiro. Na sobra, emendou para fora e fez o marcador permanecer igualado e inalterado.

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Sobre o autor
Mateus Schuler
Jornalismo e admirador do futebol. Sofre por Flyers, Jaguars, Suns e Basel, não necessariamente nessa ordem. Fã de rock e esportes em geral. Insone