A entrevista coletiva desta quinta-feira (08) ocorreu após o treino na Academia de Futebol, e o escolhido para conversar com os repórteres foi Tchê Tchê. Prestes a completar 100 partidas pelo Palmeiras, o volante teve que opinar sobre diversas questões. A primeira a ser respondida foi sobre o desempenho do time e quanto essa sequência de vitórias poderia representar para o resto da temporada. Segundo o jogador, a empolgação não pode acontecer ainda:

“A gente encara com naturalidade, porque a gente vem treinando bastante. A gente sabe que se acontecer um resultado adverso as cobranças vão vir, então a gente tem que estar com a cabeça fria, sem empolgar, manter os pés no chão pra que a gente continue numa boa sequência.”

Tchê Tchê também teve que responder sobre as “críticas” feitas por torcedores e jornalistas, já que o desempenho do mesmo caiu bastante desde seu primeiro ano pelo Palmeiras, em 2016. “O Tchê Tchê de 2016, foi só em 2016, agora é o Tchê Tchê de 2018 e é muito difícil que eu vá repetir aquilo. Já falei bastante sobre isso. Estou focado nesse ano, nunca fui uma unanimidade, nem pretendo ser. Procuro trabalhar e falar pouco, quanto menos eu aparecer... não me importo em ser preferido de um ou de outro. Estou aqui pra ajudar o Palmeiras. Tento fazer meu melhor, se eu estou dentro de campo, com um treinador ou com outro... e sempre que troca o treinador eu estou dentro de campo, então eu acho que tenho uma importância também.”

O jogador também teve que comentar sobre seu desempenho com o novo treinador Roger Machado, já que ele tem que trabalhar com grandes nomes como Felipe Melo e Lucas Lima, e dessa maneira, não se destaca tanto quanto ambos, mas tem função importante, já que está entre um dos quatro jogadores do time que mais criaram chance de gols e finalizaram. De acordo com ele, exaltar outros é algo comum, mas desde que ele esteja fazendo seu trabalho nos gramados.

“Fico feliz, são números que estão ali, são pra todos. Infelizmente tem aquelas pessoas leigas que gostam de formar opinião por ai, em rede social, que não entendem de futebol e criam rótulos em cima de certas pessoas. Não me importo em ser o carregador de piano, o que eu me importo é em trabalhar, estar feliz aqui no Palmeiras e perto de uma marca pra mim muito importante que vai ser essa de 100 jogos. Uma marca que não é para qualquer um em um clube grande. Minha meta é ajudar o Palmeiras. Que exaltem outros, mas que eu esteja dentro de campo”, afirmou.

Ainda sobre os seus companheiros meio campistas, Tchê Tchê elogiou os dois meio-campistas: “São jogadores de altíssima qualidade, então a gente procura pegar as coisas que eles passam ali. O Felipe Melo tem jeito mais de alguém que gosta de mandar, mas no bom sentido, ele tem o jeito dele de líder e o Lucas Lima é mais brincalhão. Até na chegada dele a gente se surpreendeu, porque jogando contra é totalmente diferente né, e a gente queria ver como era o dia a dia. Ele vem se mostrando uma pessoa super gente fina, então a gente está feliz ali e espero q possamos dar continuidade”.

Danilo das Neves, nome do volante, trabalha com o quarto técnico diferente em sua passagem de dois anos pelo Palmeiras. Dessa maneira, foi perguntado sobre as diferentes ideias de Roger Machado, seu comandante atual e ele classificou o técnico como alguém de ideias modernas: “A gente tenta absorver o máximo possível, ele tem a linha de um  treinador mais moderno. Procuramos absorver bastante o que ele passa, ele tem muitas regras táticas durante a semana. A gente tenta levar para o jogo e vem dando certo”.

Por fim, o último ponto importante da coletiva dele foi quando perguntado sobre o fato de o time estar sendo rotulado novamente como favorito para os títulos da temporada. O volante comentou que o técnico Roger ajudou o elenco a colocar os pés no chão neste ano, dando a certeza que a pressão aconteceria novamente:

“No início da temporada, na pré-temporada, logo que o Roger chegou, a gente teve uma conversa, foi dito sobre essas coisas, que a pressão aconteceria novamente esse ano. Acho que ano passado em algum momento nos perdemos e não soubemos conduzir isso. Mas esse ano acho que a gente está fazendo a forma correta, falando pouco e trabalhando muito no campo no dia a dia para que os resultados venham, claro com muita humildade”, finalizou.

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Sobre o autor
Rafaella Bonassi
Estudante de Jornalismo e apaixonada pelo Palmeiras