Contrariando as expectativas, o Paraná fez um 2017 dos sonhos. A quarta colocação na Série B do Campeonato Brasileiro, que teve como consequência o acesso do Tricolor da Vila após dez anos é prova cabal disso. Diferente de boa parte dos times que disputa a segunda divisão, a equipe demonstrou um futebol vistoso, com bastante ofensividade. Tendo isso em vista, a VAVEL Brasil listou os dez principais jogos do Paraná no ano.

10 - Dificuldade? Chama o Robson

Na partida contra o Brasil de Pelotas, disputada ainda no primeiro turno da Série B, o Paraná mostrou superação para sair de uma situação difícil no jogo. Conhecido por sua boa defesa, o Brasil de Pelotas dificultou as coisas para o ataque paranista no primeiro tempo, chegando inclusive a marcar o primeiro gol do jogo, com Itaqui.

Conseguindo o empate com Robson, ainda nos primeiros 45 minutos, o Tricolor se aproveitou da ausência de Rafinha, que saiu machucado, e definiu o jogo rapidamente, sem dar chances de reação para o time gaúcho. Destaque para Robson, que marcou mais um dos três que decretaram a goleada por 4 a 1.

9 - Festa paranista no Couto Pereira

Depois de conseguir o acesso para a Série A do Campeonato Brasileiro com uma rodada de antecedência, a diretoria do Paraná escolheu o estádio do rival Coritiba como o local da festa para a sua torcida, muito por conta da capacidade de receber mais pessoas. Sem contrariar as expectativas, o estádio alviverde se converteu em roxo, vermelho e branco.

Sem a responsabilidade de conquistar algum resultado, o Paraná fez um jogo burocrático, sem conseguir agredir o Boa Esporte. Tanto que saiu atrás no placar. Mas aos 46 do segundo tempo, como em um roteiro de filme, Robson soltou a bomba que explodiu a torcida paranista, empatando a partida.

8 - Vencendo um gigante

Quem viu as atuações do Paraná na Copa do Brasil 2017 até o time eliminar o Vitória-BA, poderia pensar que aquilo já seria suficiente, principalmente por estar cheio de desfalques frente ao Atlético-MG, que tinha em seu elenco nomes como Robinho, Cazares e Elias. Além de tudo, o Tricolor ainda ficou duas vezes atrás do placar, mas Felipe Alves e Guilherme Biteco viraram o jogo no final.

7 - O começo da arrancada

Com diversas mudanças de técnico, o Tricolor teve certa dificuldade para começar a embalar no campeonato. A chegada de Lisca foi essencial para que isso acontecesse. Na primeira partida do técnico frente à sua torcida, uma goleada sobre um time que, na época, era considerado adversário direto pelo acesso.

Para vencer o Santa Cruz, o Paraná fugiu de sua característica e deu a bola ao time pernambucano, sendo letal nos contra-ataques, forma como saiu os três primeiros gols. A expulsão de Jaime e o pênalti convertido por Renatinho, deu números finais a goleada por 4 a 0.

6 - Vitória heroica nos pênaltis

Negligenciado por parte dos grandes clubes que a disputaram, a Primeira Liga teve o Paraná como um de seus principais protagonistas, fazendo, inclusive, um jogo emocionante contra o Flamengo na fase de quartas de final. O jogo, que teve amplo domínio dos cariocas, mas que acabou empatado, foi decidido nos pênaltis com a defesa de Richard na cobrança de Vinícius Júnior.

5 - Renatinho exerce 'lei do ex'

Criado nas categorias de base do Atlético-PR, o meia Renatinho não foi aproveitado no Furacão e acabou, para sorte do Paraná, indo para o time rival. A demonstração de bom futebol, que o tornou um dos principais jogadores da Série B, começou logo no estadual, quando além de fazer bons jogos, foi decisivo em um clássico que poderia tirar o rival da fase de mata-mata.

O que se viu durante todo o clássico, foi um jogo equilibrado que poderia ser decidido no detalhe. Esse detalhe veio de forma inusitada. Baixinho, Renatinho apareceu na segunda trave e aproveitou cruzamento de Robson, cabeceando para dentro das redes, fazendo o único gol da partida.

4 - Tricolor massacra Guarani

Em uma boa sequência com o técnico Lisca, o Paraná chegou ao brinco de ouro de manter longe um time que estava chegando próximo ao G4. Não demorou muito para que isso se concretizasse. Logo aos 13 minutos do primeiro tempo, o placar já marcava 2 a 0, com gols de João Pedro e Renatinho.

Ao fim dos 45 minutos iniciais, a goleada já estava formada em bela cabeçada de Maidana. Daí então, foi só administrar. Tanto que o quarto gol veio em lance fortuito. Após cruzamento de Cristovam, Léo Rigo colocou contra o próprio patrimônio, dando números finais ao jogo.

3 - Caiu no horto? Deixa que o Richard resolve

Enfrentando o time que viria a ser o futuro campeão, o Paraná passou sufoco no Independência. Com o desfalque de Renatinho, o time se mostrou pouco criativo, mas em um acaso do futebol, acabou saindo na frente na cobrança de pênalti de João Pedro.

Após o gol, a pressão do Coelho só aumentou e foi aí que o show de Richard começou. O goleiro paranista foi muito exigido e correspondeu, só sendo vazado também em pênalti cobrado por Bill. Quando a partida estava perto do seu fim, Ruy chutou uma bola que todos pensavam que seria o gol da vitória do time mineiro, mas lá estava Richard, garantindo um ponto importantíssimo na luta pelo acesso.

2 - Recorde na Arena da Baixada

Pensando na parte financeira, o jogo contra o Internacional, time mais tradicional da Série B do Campeonato Brasileiro foi levado para a Arena da Baixada, casa do rival Atlético-PR. A torcida tricolor não desapontou e compareceu em peso no estádio, estabelecendo o novo recorde de público, com 39.419 presentes.

Em campo, um jogo muito nervoso e truncado, com as duas equipes sem conseguir agredir o adversário. O único gol da partida foi marcado por Maidana, em cobrança de escanteio de Renatinho. A vitória foi um verdadeiro presente para a torcida.

1 - Jogo do acesso

Mesmo em frente a um adversário que ainda brigava contra o rebaixamento, o Paraná não tomou conhecimento do CRB, no Rei Pelé, em Alagoas. O domínio absoluto durante todo o jogo não foi traduzido em goleada, mas a vitória que assegurou o acesso para a primeira divisão, veio com merecimento.

Com grande atuação de Edson Kolln, goleiro do time alagoano, o Paraná não conseguiu encontrar o gol na primeira etapa. Mas no segundo, de tanto insistir, a bola acabou entrando. Alemão bateu cruzado e Audálio, tentando tirar a bola, colocou para dentro.

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