Ponte Preta e Chapecoense se enfrentaram pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro na tarde deste domingo (11), no estádio Moisés Lucarelli. As duas equipes buscavam se recuperar de derrotas sofridas na rodada anterior. Por isso, não abdicaram do ataque. Em jogo movimentado, melhor para a macaca, que soube aproveitar as chances na primeira etapa e saiu do jogo vencedora pelo placar de 3 a 2.

Ocupando a nona colocação com oito pontos ganhos e uma campanha irregular no início do torneio - duas vitórias, dois empates e duas derrotas, a Ponte necessitava da vitória para continuar forte na briga pelo G-6. Após derrota para o lanterna Atlético Goianiense na rodada anterior, vencer em casa daria um novo ânimo a equipe do interior paulista.

A Chapecoense, por sua vez, também queria se recuperar da derrota para o Grêmio, em casa. Quarta colocada com 11 pontos conquistados, surpreender o adversário em seus domínios significaria se afirmar na briga na parte de cima da tabela de classificação.

Ponte aproveita as chances e sai em vantagem na primeira etapa

Em uma etapa inicial movimentada, porém, sem muitas chances perigosas de gol, a Ponte conquistou uma confortável vantagem na partida graças a pontaria afiada de seu setor ofensivo. A primeira chance aconteceu aos sete minutos do primeiro tempo. Após o erro na reposição de bola do goleiro Jandrei, o meia Renato Cajá arriscou de fora da área, mandando por cima do gol. Logo depois, aos nove minutos, o lateral Nini Paraíba recebeu bola bola pela direita, avançou e cruzou rasteiro, obrigando Jandrei a afastar para escanteio. 

Sem conseguir se livrar da forte marcação adversária, a Chape chegou pela primeira vez a meta do goleiro Aranha aos 12 minutos, quando no escanteio cobrado pela direita, o zagueiro Victor Ramos ganhou no alto e cabeceou para o chão, a bola passou pelo lado. Com 15 minutos, o primeiro gol da partida. Renato Cajá, voltando a atuar pela macaca após um longo período fora, após receber passe de Lucca, dominou, se livrou da marcação e chutou colocado, sem chances para Jandrei. O meia marcou seu primeiro gol no retorno ao time de Campinas. 

Com a necessidade de sair para o jogo, a Chape chegou novamente com perigo aos 21 minutos. Pela direita, o atacante Rossi enfiou linda bola para Wellington Paulista. Dentro da área, o atacante passou pelo goleiro, mas, sem ângulo, finalizou na trave, desperdiçando a boa chance criada. Na frente do placar, a Ponte Preta queria mais. Após chegar com perigo aos 23, o segundo gol saiu com 25 minutos do primeiro tempo. Em bonita jogada, Emerson Sheik se livrou da marcação com uma caneta em Moisés, lançou Lucca que, em posição legal, avançou e ficou cara a cara com o goleiro Jandrei, finalizando sem chances para deixar a macaca em vantagem na primeira etapa.

Para a Chape, restava tentar diminuir o prejuízo. Com 27 minutos,  o atacante Wellington Paulista arriscou a finalização de fora da área e obrigou o goleiro Aranha a se esticar para defender. No entanto, foi só. Com a vantagem no marcador, a Ponte recuou e continuou eficiente na marcação, assim terminando a etapa sem chances para ambas os times.

Chapecoense reage no segundo tempo mas não evita derrota

A Ponte Preta voltou para o segundo tempo da mesma forma que terminou a primeira etapa. Já com a vantagem no placar, o time paulista decidiu não se arriscar no ataque e passou a administrar a partida com boa marcação sobre o adversário. Para a Chapecoense, restava se aventurar no ataque para tentar arrancar ao menos um empate. Por isso, o técnico Mancini fez duas substituições no intervalo, tornando o time mais ofensivo. No entanto, a etapa complementar iniciou de forma monótona. Apesar de controlar as ações, a Chapecoense não conseguia criar chances perigosas para o goleiro adversário. Além disso, acabou vendo o time paulista ampliar o placar.

Em falta cobrada por Lucca aos 15 minutos, a zaga do verdão do oeste afastou mal e a bola sobrou para o volante Naldo, que finalizou de chapa, sem chances para Jandrei. Ampliando assim a vantagem da macaca na partida. Apesar das dificuldades, mesmo perdendo por três a zero, a Chape não desistiu e foi para cima de seu oponente. Aos 17 minutos, a primeira chance. Em lateral cobrado na área por Reinaldo, Victor Ramos desviou e Rossi chutou cruzado. Mas o lateral Nino Paraíba, praticamente em cima da linha, afastou. A bola ainda desviou em Wellington Paulista e foi para linha e fundo.

Um minuto depois, em escanteio cobrado por Seijas, Victor Ramos subiu mais alto que a marcação e cabeceou no meio do gol, Aranha defendeu sem sustos. Aos 25, a Chape diminuiu. Em escanteio cobrado por Arthur pela esquerda, Osman foi mais rápido que a marcação no primeiro pau e desviou para o gol, a bola encobriu Aranha, que dessa vez nada pode fazer. Quatro minutos depois, aconteceu p segundo gol. Em bonita triangulação pela esquerda, Osman ganhou na velocidade e fez o cruzamento para Rossi, de cabeça, mandar pro fundo do gol. O jogo que parecia tranquilo para o time paulista, mudou de panorama no meio da segunda etapa.

Embalada pela reação, a Chapecoense foi para cima da Ponte. Aos 28 minutos, Diego Renan finalizou com perigo, fazendo Aranha trabalhar. Tentando matar a partida no contra-ataque, a Ponte chegou aos 30 minutos. Pela direita, João Lucas cruzou mas Léo Artur não alcançou. A partir disso, a macaca tentava acalmar a partida, mantendo a bola no ataque. Do outro lado, apesar de não vender fácil a derrota, ficou nisso. A Ponte venceu a partida e chegou aos 11 pontos, subindo para a quinta colocação.

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Sobre o autor
Felipe Targino
Carioca, 23 anos. Fã de música e futebol. com objetivo de ser Jornalista Esportivo