A Ponte Preta foi derrotada pelo Palmeiras, em jogo polêmico da arbitragem, no último domingo (25), pela décima rodada do Campeonato Brasileiro, por 2 a 1. O primeiro gol do jogo foi do meia venezuelano Guerra, então Lucca, logo depois, conseguiu empatar em belo chute. Perto do final do primeiro tempo, Guerra fez mais um para o alviverde, que segurou o resultado e levou os 3 pontos.

O técnico da Ponte Preta, Gilson Kleina, deu entrevista coletiva após o jogo, questionando muito a arbitragem do jogo, que, para ele, influenciou na partida. “A gente quer ajudar a arbitragem, mas hoje o treinador não pode abrir os braços, não pode falar. A gente não pode ter comunicação, eles trabalham com cinco pessoas monitorando. Como é que eles tem todas essas informações e conseguem errar desse jeito? Me diga por que a expulsão do Rodrigo? Por que o cartão do Lucca? Perco o jogo e perco três jogadores pra próxima partida. O treinador hoje tá engessado na beira do gramado e o jogador não pode falar nada.” 

Kleina falou sobre seu lateral esquerdo, João, que vem oscilando nos últimos jogos:  “Nosso grupo é pequeno, se toda hora a gente for pegar no pé de algum a gente não vai ter como. Estamos tentando resgatar o João, que é um jogador que sempre trabalhou ofensivamente".

O técnico avaliou também a utilização de atletas da categoria de base: 
“Esses jogadores (da base), a gente tem o maior carinho com eles. Eu to a três meses aqui e eu acho que a base nunca tinha sido tão utilizada com está sendo utilizada agora. Estamos fazendo um trabalho integrado. O Yuri é um jogador de 18 que precisa maturar algumas situações. Ele precisa passar por um período de formação. O Yuri vai ser um grande jogador da Ponte Preta daqui a uns dois anos. Eu gosto muito desse jogador”, disse Gilson.

Por último, Kleina comentou a perda da invencibilidade como mandante e as consequências dessa derrota. “A gente quer ser 100 por cento sempre, mas infelizmente não conseguimos, acho que foi um jogo hoje que saímos atrás, reagimos num empate, a gente tinha uma ideia de como estava posicionado em campo, mas quando você toma um gol, você tem que ter uma postura um pouco diferente. Infelizmente, pois nós até criamos a chance do empate. A consequência assim é da perda dos jogadores. A derrota faz parte do jogo, ninguém quer. Mas nossa equipe brigou, nossos jogadores saem extenuados. Eles sentem a derrota.”

A Ponte Preta volta a campo na próxima quinta-feira (29), às 19h15, contra o Sol de América, pela Copa Sul-Americana, em Campinas, no Moisés Lucarelli.