Mais que jogar mal mais uma vez, o Santa Cruz agora ocupa uma vaga na zona de rebaixamento da Série B do Campeonato Brasileiro 2017. O algoz na tarde deste sábado (19), no Brinco de Ouro da Princesa, foi o Guarani, que se recuperou na competição e voltou a vencer ao levar a melhor por 2 a 0 com dois gols relâmpago.

A nova derrota deixou o Mais Querido em situação conturbada, já que entrou na degola e não vem rendendo o esperado. Ciente do descuido, Givanildo Oliveira reconheceu a atuação abaixo da expectativa contra o Bugre e lamentou a falta de criatividade ofensiva, mesmo criando as chances para evitar o resultado negativo.

"Não tem o que dizer, pois em oito minutos estava 2 a 0 e é difícil. Não fizemos um bom primeiro tempo, ao contrário do segundo. Chegamos e tivemos chances, enquanto que no primeiro foram duas bolas. Não é possível perder o jogo assim, já que estamos em situação complicada e é difícil, mas temos que mudar alguma coisa. Mexi no time, mas ainda assim deixamos a desejar", afirmou o treinador coral, que mostra ter o mínimo de confiança para a sequência da Segundona.

"São situações que vão se complicando, somando negativamente, mas temos que dar um jeito de melhorar na continuidade da competição e é de extrema importância. Tudo na vida tem solução. Só não tem para a morte, inclusive. São 13 gols tomados nos últimos seis jogos e vamos ter que dar a volta por cima", completou.

O desempenho coletivo não é dos melhores, pois culmina na fase que a equipe tricolor vive no certame nacional. O rendimento fraco na zona ofensiva é uma das maiores preocupações do técnico, uma vez que só a correção poderá fazer o comportamento ser ajustado e isso interfere na continuidade.

"Nosso momento não é ruim, sim horrível e temos que mudar. Temos que fazer alguma coisa para poder melhorar o rendimento e a criação. O que mais pesa é que não estamos conseguindo fazer gols, já que em alguns jogos fizemos, mas tomamos mais e é por isso que estamos em situação complicada e com essa pontuação", encerrou.

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Sobre o autor
Mateus Schuler
Jornalismo e admirador do futebol. Sofre por Flyers, Jaguars, Suns e Basel, não necessariamente nessa ordem. Fã de rock e esportes em geral. Insone