A vitória emocionante do Santos sobre a Ponte Preta, na manhã deste domingo (5) teve um heroí improvável: Léo Cittadini.  Sem muitas chances no segundo semestre, o meia entrou aos 20 minutos do segundo tempo e participou dos dois gols que garantiram o triunfo santista por 2 a 1.

Cittadini não participava de uma partida oficial há quase dois meses. A última vez que atuou, foi no dia 8 de setembro, na derrota por 2 a 1 para o Internacional. Depois do revés para os gaúchos, o jovem revelado na base do peixe só teve oportunidade em um amistoso comemorativo contra o Benfica.

No gol da virada, em que Léo Cittadini deu o passe para Copete marcar, o meia foi ovacionado por todos os seus companheiros e não conteve a emoção. Ainda emocionado após a partida, o camisa 27 desabafou, dizendo esperar a muito tempo por essa oportunidade, além de dedicar a grande atuação a seus familiares e companheiros.

"Estou muito emocionado porque só eu nessa vida sei o quanto eu trabalhei esperando oportunidade. Eu estou muito feliz de dar alegria para essa torcida. Eu estava me preparando muito, não estava tendo oportunidades, mas estava trabalhando duro para estar preparado. Agradeço a minha família e a esse grupo maravilhoso", declarou Léo Cittadini.

Cittadini fez a finalização que resultou no rebote, para o gol de Ricardo Oliveira e deu o passe para Copete fazer o gol da virada. Além disso, o atleta sofreu algumas faltas nos 30 minutos que esteve em campo. A grande atuação rendeu elogio de seu companheiro Yuri, que destacou o desempenho do meia do fantasy game “Cartola FC”.

"Ele (Léo Cittadini) mudou o jogo. Acertei o passe com a movimentação dele (no lance do segundo gol). Eu pude entrar e ajudar também. Cittadini arrebentou no Cartola, pô!", brincou o volante Yuri, que entrou na segunda etapa, para substituir o zagueiro Fabian Nogueira.

Quem também se emocionou ao apito final foi o lateral Victor Ferraz. Desde 2014 no peixe, o camisa 4 santista chorou e lembrou do período difícil que o Santos passou em 2015, quando chegou a dever seis meses de salários.

"Essa geração merece muito. Estamos há dois anos e meio com essa equipe, formada na dificuldade, com quase seis meses de salários atrasados. Equipe que decidiu ficar, cheio de propostas para sair. Acreditamos no projeto, mostramos que temos fibra. Muitos mostravam estar do nosso lado e não estiveram. É isso aí, torcida veio, invadiu Campinas. É desse torcedor que o Santos precisa" disse Ferraz, muito emocionado.

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