Se o semestre São-Paulino será posto em xeque a partir de hoje (19), na noite desta terça-feira (18) um futuro muito maior foi definido. 

Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, conquistou sua reeleição na presidência do clube (Roberto Rhormens Alves Natel esteve na chapa como vice). Na oposição esteve um nome de peso: José Eduardo Mesquita Pimenta, que esteve no cargo mais alto do clube do Morumbi na década mais vitoriosa do clube, ameaçou em alguns momentos mas ficou com 101 votos, 23 a menos que o vencedor.

A profissionalização da gestão será a prioridade deste novo mandato de Leco. O mandatário escolhido pelos 240 conselheiros que estiveram reunidos no salão nobre do Estádio do Morumbi, terá que adotar a partir de agora o novo estatuto, aprovado no passado. O presidente terá um mandato fixo até 2020 e com uma remuneração mensal de até quase R$ 28 mil. Para chegar à este valor, o mesmo terá que dedicar-se 100% às suas funções no clube.

O presidente do conselho deliberativo também foi definido: Marcelo Pupo se reelegeu diante de José Roberto Opice Blum

Cargos anteriormente meramente estatuários, deverão remunerados a partir desta próxima gestão. São os casos do departamento jurídico, administrativo e o de futebol. Para fiscalizar a diretoria, serão criados dois orgãos independentes: o administrativo (com a participação do presidente e seu vice), e o fiscal. Esta última, teve membros do clube social eleitos também na noite de ontem.

No conselho, a mudança será no número de integrantes: de 240 para 260 elementos.

A trajetória de Leco

Há quase dois anos no São Paulo, desde a saída conturbada de Carlos Miguel Aidar, Leco não conseguiu devolver o clube à uma fase vitoriosa dentro das quatro linhas. Detentor de uma forte ligação com o ex-presidente Juvenal Juvêncio, seu principal legado até então tem sido as contratações pontuais e uma boa administração financeira. 

Neste ano, somente com a venda de David Neres, Leco arrecadou quase R$ 50 milhões

Leco teria diminuído o déficit dos cofres do clube em mais de R$ 150 milhões em 2016. As vendas de Paulo Henrique Ganso, Alan Kardec, Maicon e Ademilson foram importantes para este fator.

No âmbito das contratações, foi Leco quem trouxe Jonathan Calleri, atacante argentino que brilhou na Libertadores da América do ano passado. Pouco conhecido e hoje principal nome da equipe são-paulina, Cueva foi outra aposta do presidente. Falando em apostas, Rogério Ceni foi outro nome bancado por Leco, e o ídolo vem agradando mesmo com resultados oscilatórios nesta temporada.

 

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