Quando uma tragédia acontece em nossas vidas, passamos por um período de luto, mas sempre devemos seguir em frente. Porém, jamais devemos esquecer daquilo que um nos proporcionou alegrias. A equipe da Chapecoense, que foi vítima de um terrível acidente aéreo no final de novembro de 2016, deu a nós, amantes de futebol, o prazer de ver um time jogar, mesmo que não seja aquele para qual nossos corações vibre.

Da defesa de Danilo no último minuto contra o San Lorenzo a goleada diante o Junior Barranquilla. Quem não se emocionou? Agora estamos, aqui, mais um vez para prestar homenagens a esta equipe e jornalistas envolvidos nesse desastre. Na próxima quarta-feira (25), Brasil e Colômbia irão realizar um amistoso, no Engenhão, com o propósito de levantar fundos de rendas que serão direcionados ao clube catarinense e às famílias das vítimas.

Para esta partida, os técnicos de ambas as seleções só puderam convocar jogadores que atuam no Brasil ou na Colômbia, com isso, muitas caras novas pintaram na equipe canarinho. Dos 23 nomes chamados por Tite, onze jamais vestiram a camisa principal do Brasil, como Gustavo Scarpa, Luan Garcia, Luan e Jorge, e agora têm a chance de provarem que merecem ter uma continuidade. E para que você possa ficar de olho nesses jogadores, vamos fazer uma analise de cada um desses treze nomes.

Danilo Fernandes (Internacional)

(Foto: Brazil Photo Press/CON/Getty Images)

O goleiro de 28 anos surgiu no Corinthians em 2009, mas não foi muito aproveitado pelo clube. Em sete anos pertencendo ao alvinegro, realizou apenas 27 partidas pelo time paulista. Em 2015, se destacou atuando pelo Sport, quando foi emprestado e isso despertou o interesse de alguns clubes. Em 2016, foi comprado pelo Internacional e, mesmo com a queda do colorado para a segunda divisão, foi um dos grandes destaques do time. Com ótimos reflexos, evitou o descenso do Inter precocemente.

Jorge (Flamengo)

(Foto: Buda Mendes/Getty Images)

O jovem lateral esquerdo do Flamengo é considerado uma grande joia para o clube. Jorge, de apenas 20 anos, foi criado nas categorias de base do time da Gávea. Rápido, bom apoio, certeiro nos cruzamentos, arisco e, em alguns momentos, meio abusado em campo, o garoto vem se destacando desde que foi promovido aos profissionais. Ganhou a titularidade quando o clube vivia uma crise na lateral esquerda, agarrou a chance e não soltou mais. Há grandes chances de começar a partida entre os onze.

Luan Garcia (Vasco da Gama)

(Foto: Icon Sportswire/Getty Images) 

Embora tenha participado do elenco campeão olímpico, Luan nunca foi convocado à Seleção principal. Desde 2006 no Vasco, o zagueiro foi promovido aos profissionais em 2012 e já vinha se destacando nas Seleções de base, onde chegou a ser capitão. Comparado ao ídolo Mauro Galvão, a joia vascaína é um excelente marcador, calmo e técnico. Uma das  principais características do jogador de 23 anos é a reposição de bola.

Victor Hugo (Palmeiras)

(Foto: Friedemann Vogel/Getty Images)

Aos 25, foi um dos grandes destaques do Palmeiras na conquista do eneacampeonato brasileiro da última temporada. Começou no Santo André e já passou por Sport, Ituano, Ceará e América-MG antes de chegar no Alvi-verde paulista.

Camilo (Botafogo)

(Foto: Buda Mendes/Getty Images)

O experiente meio-campista de 30 anos nunca passou pelas Seleções de divisões de base. Rodou o Brasil em clubes como Sport, Cruzeiro, Avaí, Santo Andre, mas foi na Chapecoense onde realmente se destacou. Despertou o interesse de alguns clubes brasileiros na época, mas acabou indo para o mundo árabe defender o Al-Shabab. Retornou ao Brasil para ajudar o Botafogo na fuga da Série B e se destacou mais uma vez no cenário nacional.

Gustavo Scarpa (Fluminense)

(foto: Pedro Vilela/Getty Images)

O camisa 10 do Fluminense veio da base do clube. Rápido e com ótima qualidade de passe, o jogador de 23 anos chegou a ser emprestado para o Red Bull Brasil, mas fez apenas onze jogos e marcou dois. Se destacou e retornou ao Tricolor das Laranjeiras. Hoje, é o principal homem em campo.

Henrique (Cruzeiro)

(Foto: Douglas Magno/Getty Images)

O volante de 31 anos é bem seguro na marcação, uma de suas características é aparecer como homem surpresa no ataque.

Rodriguinho (Corinthians)

(Foto: Alexandre Scheneider/Getty Images)

Homem de confiança de Tite, com trabalhou em sua última passagem pelo Corinthians e acabou sendo hexacampeão brasileiro. Não é rápido, mas trás estabilidade no meio de campo.

Willian Arão (Flamengo)

(Foto: Brazil Photo Press/CON/Getty Images)

Mais um volante que vem se destacando no cenário brasileiro. Começou sua carreira no Corinthians, mas foi no Botafogo onde começou a chamar a atenção. Após uma boa campanha na segunda divisão, teve uma polêmica transferência para o Flamengo, onde continuou atuando com regularidade.

Luan (Grêmio)

(Foto: Pedro Vilela/Getty Images)

Outro que estava na campanha do ouro na Olimpíada. Luan começou o torneio no banco, mas, depois de críticas à Seleção, Rogerio Micale o escalou como quarto atacante. Foi uma surpresa para muitos, mas o gremista correspondeu a altura a confiança.