A tragédia envolvendo a Chapecoense, à véspera da final da Copa Sul-Americana no ano passado, deixou todo mundo em choque. À época, a Colômbia fez uma bonita homenagem ao Brasil, principalmente para a equipe catarinense, adversária do Atlético Nacional e que ficou com a taça.

Tamanha solidariedade fez com que a CBF promovesse amistoso com os Cafeteros, nesta quarta-feira (25), visando reverter toda a renda ao Verdão do Oeste. Para a partida, foram chamados somente atletas que atuam no país. Dos 23 nomes convocados, sete são de clubes do Rio de Janeiro, cidade-sede do duelo, que será realizado no Engenhão, na capital carioca.

Desses, Alex Muralha, Jorge, Willian Arão e Diego defendem a camisa do Flamengo; Gustavo Scarpa a do Fluminense, Camilo a do Botafogo e Luan a do Vasco. Tite, por projetar o empate como resultado ideal, deve usar o lateral-esquerdo, o volante e o meia do rubro-negro como titulares, já que a disputa pelas vagas é menor.

Flamengo - 68 jogos: 2 amistosos, 4 Sul-Americana, 38 Brasileiro, 4 Copa do Brasil, 16 Carioca e 4 Primeira Liga

Jorge: lateral-esquerdo do Flamengo

Mesmo disputando lugar entre os 11 com o experiente Fábio Santos, o jovem lateral-esquerdo do Flamengo tenta cavar o espaço na Seleção. A boa atuação no último Campeonato Brasileiro o fez ser lembrado na convocação, apesar de ter sido chamado e conseguido titularidade no Mundial Sub-20 em 2015, no vice-campeonato.

(Foto: Staff Images/Flamengo)
Atleta esteve em 32 dos 38 jogos no Brasileirão 2016 com a camisa rubro-negra (Foto: Staff Images/Flamengo)

A regularidade ao longo do último ano também foi fator fundamental, uma vez que esteve presente na maioria dos jogos. Dos 68 disputados, o atleta vestiu a camisa rubro-negra em 55, sendo pouco questionado. A única conquista pelo Urubu foi somente em 2014, quando esteve no grupo campeão do Carioca.

Willian Arão: volante do Flamengo

Contratado como destaque do Botafogo na Série B de 2015, o volante é uma das apostas para o setor de meio-campo, pois fez um 2016 bem positivo. Mesmo com a desconfiança no início do ano, o jogador soube aproveitar o espaço no time rubro-negro e se firmou entre os 11, com a titularidade garantida sem esforços.

Versatilidade no meio-campo foi um ponto forte do jogador na temporada (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)

A oportunidade dada pelo comandante da Canarinho em contar com o meio-campista deve-se não somente pela boa sequência, sim por fazer as funções defensivas e ofensivas ao mesmo tempo. Sua versatilidade é a arma para municiar as peças responsáveis pela armação, fazendo a ligação da defesa para o ataque e ditando o ritmo na transição.

Diego: meia do Flamengo

Revelado no Santos em 2002 em uma das gerações mais vitoriosas dos "Meninos da Vila", o meia logo se destacou e, com apenas três anos de profissional, foi vendido ao Porto-POR. Em terras lusitanas, manteve os bons momentos com a camisa do Peixe e foi negociado com o Werder Bremen-ALE, conquistando a Europa League - Copa da Uefa à época - e a Copa da Liga alemã.

Revelado no Santos, meio-campista reencontrou seu bom futebol no Flamengo (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)
Revelado no Santos, meio-campista reencontrou o bom futebol no Fla (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)

A boa fase atraiu olhares da toda poderosa Juventus, maior campeã na Itália, mas a atuação foi abaixo do esperado e voltou à Alemanha, para defender o Wolfsburg, também sem muito sucesso. Com altos e baixos no futebol europeu, retornou ao Brasil tentando mais estabilidade em sua carreira, tentando apostar no Flamengo como opção.

Diego iniciou como titular sua última partida pela Seleção Brasileira, disputada no Engenhão (Foto: Reuters)

Contratado e usado na sua função favorita, ajudou a equipe carioca a garantir uma vaga na Libertadores da atual temporada, voltando a ser convocado à Seleção após nove anos. A última vez que atuou pelo país, inclusive, foi em duelo com a Bolívia pelas Eliminatórias para a Copa de 2010, em empate sem gols justo no Estádio Olímpico João Havelange. Esse é o palco do confronto de abertura das atividades da Amarelinha, em 2017, com o time principal.

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Sobre o autor
Mateus Schuler
Jornalismo e admirador do futebol. Sofre por Flyers, Jaguars, Suns e Basel, não necessariamente nessa ordem. Fã de rock e esportes em geral. Insone