O lateral-direito Apodi foi oficialmente apresentado como novo jogador do Sport até o fim da atual temporada. Oriundo do futebol russo, o atleta de 28 anos tem como principal missão dar dias mais tranquilos ao Leão da Ilha e tirar o clube da zona de rebaixamento. Na primeira entrevista coletiva concedida como jogador rubro-negro, o defensor começou a explicar sobre suas características em campo e como isso pode ajudar a equipe pernambucana.

"Eu sou um jogador de muita velocidade. Jogo de lateral-direito, mas também já fui utilizado e me dei bem atuando um pouco mais adiantado. O que o torcedor do Sport pode ter certeza é de que eu estarei sempre pronto para ajudar. Estou muito contente em poder vestir essa grande camisa do futebol brasileiro. Vim para o Sport pelo fato de que aqui tem um elenco recheado de jogadores de muita qualidade. Estou pronto para ajudar na caminhada em busca dos objetivos do grupo de jogadores e do clube", disse.

Apodi falou também da concorrência com Samuel Xavier, único lateral-direito de ofício no elenco antes da sua chegada. O novo reforço leonino acredita que uma disputa por uma vaga no setor pode melhorar o potencial de ambos e o time sente os efeitos disso.

"Vai ser importante. Samuel Xavier vem jogando desde o ano passado e mantendo uma regularidade muito boa. Vem jogando muito bem. Chego para ajudar quando for necessário e vou buscar o meu espaço quando tiver oportunidade. Acredito que o Sport só tem a ganhar, porque, quando se tem um jogador concorrendo na sua posição, acaba se esforçando mais e aumentando o nível. Vamos nos esforçar para ajudar o time", continuou.

A grande diferença entre o futebol na Rússia e no Brasil, além das condições climáticas, é o calendário. Embora não atue há dois meses, Apodi falou que tem condições físicas suficientes para entrar em campo e estrear pelo Sport o quanto antes.

"É verdade que, diferentemente do Brasil, a gente joga bem menos lá na Rússia. O calendário é diferente. No Brasil, no primeiro semestre, por conta dos campeonatos estaduais e outras competições, se joga 28 partidas. Meu último jogo foi pela Liga Russa, mas acredito que, nos próximos dias, já tenho condições de estar à disposição. Se eu já estivesse regularizado, tivesse um jogo amanhã e o professor Oswaldo de Oliveira precisasse de mim, ia com tudo", concluiu.

Apenas questões burocráticas impedem a regularização do lateral-dirieto junto ao Boletim Informativo Diário da Confederação Brasileira de Futebol (BID/CBF)"Ainda não tivemos a resposta da Federação Russa. O clube [Kuban Krasnodar] está tentando nos ajudar, mas isso foge um pouco da nossa alçada. Tem uma diferença de fuso horário também, mas estamos esperando", declarou o diretor-executivo de futebol do Sport, André Zanotta.