Depois de 16 anos, Sport e Bahia voltaram a fazer decisão da Copa do Nordeste. No jogo de ida da final, realizada na noite desta quarta-feira (17), as equipes fizeram um confronto bastante equilibrado e acirrado, empatando por 1 a 1 e deixando assim o panorama indefinido para a finalíssima, com os gols sendo de Juninho, um de cada lado.
Para a volta, marcada para a próxima quarta-feira (24), na Arena Fonte Nova, a vantagem é do Esquadrão. Jogando por um empate sem gols, o Tricolor também alcança o tricampeonato com qualquer vitória. Caso o placar seja repetido, a definição sai nos pênaltis, enquanto somente o triunfo interessa ao Leão para chegar ao tetra.
Os times voltam a campo, pela 2ª rodada do Brasileiro, nesse domingo (20). Os pernambucanos vão receber o Cruzeiro novamente na Ilha do Retiro, às 19h, enquanto os baianos visitarão o Vasco em São Januário, no Rio de Janeiro, às 11h, com panoramas diferentes após a estreia no certame nacional.
Sport tenta mais, mas não é efetivo
Como toda grande final, a partida começou equilibrada e sem chances aos dois lados. Aproveitando o fator casa a favor, o Sport fez um início mais disposto e, na bola parada, levou perigo. Fabrício levantou a falta na área e Matheus Ferraz cabeceou na trave, dando um susto em Jean na primeira boa oportunidade do confronto.
O incentivo da arquibancada, mesmo com o nervosismo, fortaleceu os rubro-negros dentro de campo. Diego Souza cruzou e Rogério tentou mandar um bonito voleio, porém o camisa 1 fez a defesa e interveio no lance. Logo em sequência, o mesmo Rogério recebeu pela esquerda e, tirando da marcação, arriscou próximo à trave.
Sem criatividade no setor ofensivo, as equipes pouco conseguiram ir à zona de ataque não levaram tanto perigo conforme esperado para um jogo decisivo. Com baixo nível no ataque, o Bahia saiu mais apenas na reta final, deixando a torcida mandante bastante apreensiva, pois seu melhor momento saiu somente nos minutos finais.
Aproveitando os erros de marcação dos leoninos, os tricolores tiveram o primeiro bom lance em jogada polêmica. Após bola cruzada na área, Samuel Xavier cortou mal e a sobra ficou com Matheus Reis, que bateu em diagonal, estufando a rede. Renê Júnior, em posição irregular, teria atrapalhado Magrão, com o árbitro marcando impedimento e gerando confusão.
Times marcam e ficam no empate
Satisfeitos com a apresentação do primeiro tempo, os treinadores não mexeram nas respectivas equipes. Ainda assim, foi o Bahia que criou a primeira boa oportunidade. Eduardo chutou forte e Magrão, próximo à trave, colocou para o lado e afastou o perigo, impedindo que o placar fosse alterado.
Mostrando maior domínio na etapa final, o time visitante aproveitou o momento apático dos donos da casa e, em um bom lance, tirou o zero do marcador. O volante Juninho invadiu bem a intermediária, tabelou com Edigar Junio e, de primeira, soltou uma bomba sem dar chance de defesa ao goleiro, acertando o ângulo.
Permanecendo com a superioridade no confronto, o Esquadrão não se intimidou longe de seus domínios e seguiu criando bons momentos no duelo. Em um deles, Juninho arrematou de longe ao surgir livre, porém o arqueiro impediu. Logo depois, o autor do gol cobrou a falta e Edigar Junio apareceu sozinho, cabeceando para um milagre do camisa 1.
Na bola parada, os leoninos foram incisivos e chegaram com perigo. O volante Fabrício tentou surpreender o goleiro, que tirou com a ponta dos dedos para escanteio. Pouco depois, o cabeça de área do Leão foi efetivo ao bater tiro esquinado no meio da área. Juninho, aparecendo de elemento surpresa, cabeceou tirando de Jean, incendiando a Ilha do Retiro. O placar, contudo, não foi alterado até o apito final.