Pela 4ª rodada do Grupo A do torneio de hóquei de grama masculino nos Jogos Olímpicos Rio 2016, cruzamento entre Austrália, melhor do ranking mundial, e Grã-Bretanha, quarta colocada no ranking. Os australianos honraram a primeira posição e confirmaram mais uma vitória, com gols de Zalewski e Whetton, no último período.

A Austrália soma duas vitórias e duas derrotas no Grupo A. Já a Grã-Bretanha tem uma vitória, um empate e duas derrotas, demonstrando o equilíbrio do torneio. Na próxima e última rodada, os da Oceania encaram o Brasil para fechar a chave com vitória. Já os bretões tem decisão pela vaga contra a Espanha.

A Austrália foi a campo de camisas amarelas e calções verdes. A Grã-Bretanha com camisa vermelha e calções brancos. O britânico Fox Dean arriscou a primeira e mandou para fora. Do outro lado, Govers Blake foi quem desperdiçou arremesso pela representação australiana. Por falta forte cometida, Mark Gleghorne recebeu o cartão verde pela Grã-Bretanha e precisou deixar o campo de jogo por dois minutos.

A Austrália buscou aproveitar a vantagem numérica de 11 contra 10 jogadores. No escanteio curto criado a partir disso, Govers teve sua finalização defendida pela defesa britânica. Os australianos Gohdes e Beale ainda tentaram, mas o placar passou em branco no primeiro quarto de partida.

No segundo período, Glenn mostrou disponibilidade em busca do gol, mas seus arremessos foram defendidos pelo goleiro inglês Pinner. Na outra extremidade do gramado, Martin desperdiçou na chegada em corner dos britânicos e o placar seguia inalterado.

Nem o penalty corner resolveu na cobrança de Mantell para a Grã-Bretanha: 0 a 0. No final da etapa, Nick Catlin recebeu o segundo cartão verde pela esquadra britânica e ficou de fora dos dois minutos anteriores ao intervalo.

Na arrancada do terceiro período, o australiano Swann perdeu boa chance em arremesso. Já Govers não foi feliz em mais uma tentativa de converter penalty corner. Com 40 minutos acumulados de placar zerado, Turner isolou oportunidade na área, com força demais no taco.

O lance mais polêmico foi no estouro do cronômetro. A Austrália cobrou um penalty corner, o goleiro espalmou, a bola pegou na trave e a defesa tirou, sem entrar. Houve pressão pela validação do gol, mas realmente não entrou na meta.

Ao apito dos 15 minutos finais, cartão amarelo para o inglês, Jackson, em mais uma punição. O resultado foi de cinco minutos com jogador a menos para os rubros, justamente na perda de seu melhor chutador.

A Austrália, com atleta a mais, enfim reinou. Beale serviu passe preciso para Zalewski ter o trabalho de apenas empurrar às redes: 1 a 0. O defensor Hoare levou um cartão amarelo e prosseguiu com a saga de punições aos ingleses.

Em contra-golpe fatal, com quatro atacantes contra um solitário defensor, Turner tacou para marcar e Whetton foi quem completou às redes: 2 a 0. Com a volta de Jackson, foi ele quem cobrou o penalty corner para descontar: 2 a 1.

Com um minuto para findar, Swann salvou sobre a linha o que seria o empate britânico, quando os bretões apelavam até a um goleiro-linha. Não houve o empate e os australianos reagem no torneio olímpico do Rio de Janeiro.

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Sobre o autor
Henrique König
Escritor, interessado em Jornalismo e nas mudanças sociais que dele partem; poeta de gaveta.