Na semana antecedente ao Draft da NFL, o offensive tackle La'el Collins de LSU era considerado como uma escolha de primeiro rodada.

Isso mudou após o jogador ser chamado pela polícia do estado de Luisiana para colaborar com a investigação do assasinato da sua ex-namorada, Brittany Mills, de 29 anos, que estava grávida. O exame de paternidade provou que o bebê assassinado não era filho do jogador. Mesmo com a polícia declarando que Collins não era suspeito do crime, o jogador não foi selecionado por nenhuma equipe durante o Draft.

Muito deste receio demonstrado pelos times se deve aos inúmeros problemas recentes entre jogadores e a lei. Num dos casos mais chocantes, o ex-tight end do New England Patriots, Aaron Hernandez, foi condenado à prisão perpétua por homicído qualificado. Na quarta-feira (7), Collins assinou um contrato de três anos com o Dallas Cowboys,  no valor de $1 milhãos e 700 mil dólares. Este valor é o máximo que um jogador novato pode receber na liga sem ser draftado, mas é pouco perto do que poderia ganhar se fosse escolhido no primeiro round.

A linha ofensiva dos Cowboys é considerada a melhor da liga, e com a chegada de La'El o setor  ganha ainda mais qualidade, por um investimento considerado pequeno. Além da franquia de Dallas, Miami Dolphins e Buffalo Bills estavam interessados no atleta.