Anos após o duelo ainda pelo extinto Pride, o Brasil recebeu a revanche entre Vitor Belfort x Dan Henderson, na cidade de Goiânia, no ano de 2013. O UFC Fight Night daquele dia tiveram brasileiros em todos as lutas da noite e grandes embates, como a "verdadeira final" do TUF, entre Daniel Sarafian e Cezar Mutante.

A luta só não foi mais aguardada do que a principal entre o brasileiro ex-campeão contra o americano, vencedor da primeira luta entre eles. A torcida lotou o ginásio e a expectativa criada fez jus dentro do octágono.

O vencedor deste duelo enfrentaria o vencedor de Chris Weidman x Anderson "Spider" Silva, que fariam a trágica luta em que o brasileiro teria sua perna fraturada num chute baixo.

A luta

Cercada de muita ansiedade e colocando a prova aquilo que Belfort tinha treinado, era aguardada a intensidade e braveza que sempre teve dentro do ringue. A vontade de vencer o rival, após a primeira luta entre eles, aumentava ainda mais a pressão. Lutando em casa, dar uma resposta para a torcida também era uma motivação.

Já Henderson tinha dois tabus para manter. O primeiro dele era manter a invencibilidade, já que o americano tinha vencido o primeiro duelo ainda no extinto Pride. O segundo, e mais incrível, era manter a luta por todos os rounds. Nunca Henderson tinha sido nocauteado e o veterano levava esse histórico mais uma vez para dentro do cage. Só que as escritas são feitas para serem quebradas.

O início da luta foi gelado. Durante todo o primeiro minuto, os dois lutadores giraram pelo centro, apenas medindo distância e aguardando um vacilo da guarda. Só que de repente, tudo mudou quando Henderson partiu pra cima.

Quando Dan tentou atacar e manter a defesa, ele refugou e deixou um enorme clarão para ser contra-atacado. Nesse tempo, Vitor conectou bem um direto de esquerda, derrubando o rival e já ganhando espaço por cima para uma sequência de golpes de direita e esquerda.

A defesa de Henderson era boa, travando a maioria dos golpes e escapando de socos em cheio. Mas na tentativa de se levantar, outra vez vacilou e deixou a guarda aberta novamente. Dessa vez, Belfort não aliviou e emendou um chute alto de esquerda, derrubando de vez o rival e obrigando o árbitro encerrar a luta com menos de dois minutos. Delírio da torcida, fim do tabu de nocautes e a querida revanche concluída com sucesso.

Dois anos depois, é São Paulo que recebe o evento. A trilogia terá um vencedor e você acompanhará todos os detalhes aqui na VAVEL Brasil com o melhor minuto a minuto em tempo real da internet brasileira.