Nesse domingo (22) às 18h (horário de Brasília) o Sports Authority Field At Mile High em Denver no Colorado receberá a final da AFC entre o time local, o Denver Broncos e o visitante, New England Patriots. Como atrativo, será decidido o represantante da conferência no Superbowl, que vai ser disputado no dia 7 de feveiro, no Levi's Stadium.

A peleja por si só é importante, mas terá ainda mais ingredientes envolvidos nesta mistura, com o jogo derradeiro confronto entre Peyton Manning e Tom Brady, dois dos melhores Quarterbacks de sua geração, estarão frente a frente para o seu 17º combate. Com 11 vitórias para o lado de Brady e cinco para Manning, nos playoffs esse será o tira-teima com duas a vitórias para cada lado. Com o quarterback de New England ganhando os dois primeiros e Peyton os dois últimos.

Manning terá todos os alvos e defesa pode ser fator determinante para o Broncos

A unidade defensiva, que é a melhor da NFL em sacks é comandada por Wade Philips, que tem nomes de destaque como Danny Trevathan, líder do time em tackles durante a temporada regular com 109. Na secundária foram 14 interceptações, com Aquib Talib se destacando, obtendo 3.

A média de jardas por jogada de corrida (3,3) e passe (4,4) são algumas das mais notáveis da liga, além de bons nomes na linha defensiva como Von Miller com 11 sacks na temporada, com DeMarcus Ware ao lado oposto com 7,5 sacks prometem dar muito trabalho a Tom Brady e sua linha ofensiva.

No outro lado da bola, Demaryus Thomas foi o maior alvo do time durante a temporada regular com 105 recepções e uma média superior a 12 jardas por recepão, porém Emmanuel Sanders com 76 e Owen Daniels 46 devem ser acionados no confronto, ajudando ainda mais Peyton Manning.

Ronnie Hilman e CJ Anderson devem ancorar o jogo corrido, o grande problema é que a equipe só tem o 17º ataque terrestre mais prolífico da liga, com 107,5 jardas por jogo. Um bom desempenho da dupla de corredores pode acalmar um pouco o perigoso front seven dos Patriots. Gary Kubiak está em sua primeira temporada em Denver e está 3-2 na pós-temporada até agora na carreira. Ele perdeu para Bill Belichick no divisional round de 2013.

Sem suporte do jogo corrido, Brady vai aparecer mais que o esperado

Com um dos ataques terrestres menos prolíficos da liga e sofrendo para conseguir um running back de qualidade em meio a muitas lesões (LeGarrette Blount e Dion Lewis), o time agora conta com o veterano Steven Jackson e Brandon Bolden para a posição, com apenas 27 jardas corridas contra o Kansas City no divisional round do último sábado.

Tom Brady deverá ter muitas situações de passe, o que pode ser muito perigoso e com poucas chances de êxito contra uma defesa tão inteligente.

Falar sobre Bill Belichick é chover no molhado, com 15 temporadas no comando da franquia de Massachusetts, ele tem ao todo um retrospecto de 22-9 nos playoffs. Na defesa Matt Patricia tem coordenado uma defesa que cede poucos espaços ao seus rivais e se os cede, força turnovers.

Belichick afirmou que o confronto de domingo será diferente de 2015. "Lidamos com esquema e fundamentos. É um jogo muito diferente do primeiro encontro, tivemos mais tempo para trabalhar neste jogo. Ter equilíbrio vai ser importante." Sobre Edelman voltar, rasgou elogios. "Basta ter um jogador de fundamentos. Quanto mais tiver deles, mas difícil de defender e Edelman é um deles."