Ucraniano de 28 anos, o lutador de MMA Maxim Ryndovskiy foi capturado pela milícia neonazista Batalhão de Azov em Kiev, capital da Ucrânia, em meio à guerra contra a Rússia.

Segundo o jornal espanhol Marca, o atleta foi acusado pelos ultranacionalistas de "equidistância" com relação ao conflito entre Ucrânia e Rússia. Isso porque Maxim, treina no clube MMA Ahmat, da Chechênia (república que faz parte da Federação Russa), é associado ao judaísmo e defende a estabilização da cultura russa na região de Donbass.

Ainda há rumores, não confirmados oficialmente, que Ryndovskiy teria sido executado pelos milicianos neonazistas.

"Um grupo neonazista ucraniano mostra as imagens do lutador de artes marciais ucraniano Maxim Ryndovskiy detido e torturado. Não há confirmação de sua execução ou de que ele está vivo", escreveu o jornalista espanhol Miquel Ramos via Twitter.

Batalhão de Azov é uma milícia neonazista que desde as manifestações de 2014 é um braço armado das Forças Armadas Ucranianas. Esse grupo foi anexado ao exército ucraniano para combater separatistas de cultura russa da região de Donbass e tem como uma de suas características o antisemitismo.