Medalhista de prata nos Jogos Olímpicos Rio 2016, o ginasta Diego Hypolito estava presente representando a Federação Paulista em evento realizado no último sábado, na Sede social do Clube de Regatas do Flamengo, em uma parceria da Federação de ginástica do Estado do Rio de Janeiro junto ao Departamento Olímpico do Clube rubo-negro.

O atleta não se apresentou, apenas assistiu a cerimônia. Em conversa com a VAVEL Brasil, Diego comentou sobre a conquista de uma medalha que tanto lutou para conseguir. Para ele, atuar em casa foi primordial. "Acho que a questão do Rio de janeiro, do Brasil, influenciou muito para a medalha, também pelo momento. Eu não esperava em uma terceira Olímpiada ser medalhista, meu objetivo era totalmente ficar em pé, acertar a série. Foi um grande triunfo conquistar a prata. Agora são os pontos daqui para frente, to muito contente por esse momento da Federação carioca." 

Quando perguntado sobre o desempenho da ginástica na Olimpíada, o ginasta se disse esperançoso. "Foi o melhor que nós tivemos na história. Foram duas medalhas, duas de prata e uma de bronze. Acredito que isso influencia para que a gente continue bem nesses próximos anos, com bastante dedicação, para a gente poder continuar nas próximas Olimpíadas com bons resultados."

Diego também falou sobre a felicidade de fazer parte do evento e a importância que o mesmo tem para a ginástica do Rio de Janeiro.

"Sou suspeito para falar, representei o Rio de Janeiro durante 19 anos. Fui muito feliz aqui. Hoje em dia represento São Paulo, mas acredito que todo Brasil tem que crescer no esporte. Então, no comando do Chateaubriand [presidente da Federação] acho que vai melhorar muito. Eu represento a Federação Paulista, mas meu empresário está tomando conta da Federação do Rio. Nós precisávamos resurgir isso aqui no Rio de janeiro, o ,esporte ele é muito vivo na cidade. Temos o convívio direto com a Praia, com os morros, a natureza. Eu acho que isso tudo é uma questão que tem que ser colocada, inclusão social em conjunto com o esporte", afirmou.

"É importante. Quando você vê uma criança assistindo a apresentação dos atletas na arquibancada, imitando as crianças que estão na frente, em um mundo tão globalizado, com tantas coisas erradas que aparecem, isso faz diferença. Nós precisamos formar as crianças com ídolos, com apresentações. Então, esses eventos, que supostamente são festivos, dão a questão da visibilidade dos esportes. A ginástica é um esporte bastante plástico, que pode ajudar muitas crianças a saírem das ruas e de pensamentos ruins. Além de ter a questão da saúde incluída com a educação."

 

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Sobre o autor
Felipe Targino
Carioca, 23 anos. Fã de música e futebol. com objetivo de ser Jornalista Esportivo