Na manhã do último sábado (15), a Seleção Brasileira de beach soccer encerrou sua segunda semana de treinos na areia de Copacabana. Se preparando para o Mundial do Bahamas, que acontece entre os dias 27 de abril e 7 de maio, a  equipe do técnico Gilberto Costa terá mais uma semana no Rio de Janeiro para ajustar os detalhes finais, antes de embarcar para o Caribe no próximo dia 23.

Uma das caras novas da seleção, o atacante Rodrigo conversou com a VAVEL Brasil após a atividade da manhã. Natural do Rio, o atleta é jogador do Botafogo. Para ele, se preparar na cidade é ainda mais especial. "Para mim é ótimo treinar no Rio, eu sou nascido aqui. Todos os meus treinos, desde que comecei a jogar o beach soccer foram aqui, então já estou adaptado a cidade. Para mim é muito bom, estar perto da família, receber o apoio de todos, é sempre bom estar perto de casa", disse.

O camisa 9 também comentou sobre a responsabilidade de jogar pela Seleção Brasileira de beach soccer. Aos 23 anos, Rodrigo é uma das revelações da modalidade. "Vestir a camisa da Seleção Brasileira dá uma responsabilidade muito grande, a gente joga representando nossos familiares e toda a nação brasileira. Independente do número da camisa, temos que entrar sempre com boas atitudes, focados e determinados no nosso objetivo."

Ao falar sobre a preparação para a Copa do Mundo, o atacante frisou que o grupo está focado na conquista da taça de campeão. "O nosso treinamento está bastante intenso, estamos focados na Copa do Mundo, é um título que a gente precisa muito, estamos há um tempo sem ganhar. Nossa preparação começou nos campeonatos anteriores, que foram as competições de menos expressão, mas nós já tínhamos o foco de chegar na Copa. Através desses campeonatos chegamos ao nosso objetivo e agora temos a oportunidade de lutar pelo título."

Questionado sobre os cortes dos quatro jogadores que o técnico Gilberto Costa anunciou no dia anterior, Rodrigo afirmou que todos fazem parte do elenco e que os que permaneceram vão jogar pelos cortados. "A gente sabe como atleta que só podem ir 12, creio que é sempre difícil para o treinador cortar os jogadores, todos estão no mesmo nível, treinando bem. Mas a gente deixa essa responsabilidade para ele, nós atletas temos que dar o nosso melhor nos treinamentos. Acredito que quem não for vai estar torcendo junto, e também vai fazer parte do campeonato, porque fez parte de toda a estrutura. Então, quem for vai dar o melhor por esses quatro que ficaram de fora."

Artilheiro da Seleção com 46 gols em 42 partidas oficias disputadas, o atacante também falou sobre os adversários da primeira fase da Copa do Mundo. "São três adversários muito bons, difíceis. Mas, durante essa preparação, nos campeonatos anteriores, nós tivemos a oportunidade de enfrentar os três. Conseguimos vencer todos, foram jogos complicados. Estudamos um pouco eles. Tem um que prefere jogar mais fechado, outro que prefere jogar no contra-ataque. Mas nós temos um estilo de jogo, a gente impõe o nosso ritmo nas partidas, a nossa marcação pressão, independente dos adversários. Então, é o adversário que precisa se adaptar a nossa filosofia de jogo. Vamos com tudo, espero que a gente saia vencedor desses três jogos."

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Sobre o autor
Felipe Targino
Carioca, 23 anos. Fã de música e futebol. com objetivo de ser Jornalista Esportivo