Primeiro ato após eleição de presidente Jair Bolsonaro é realizado em São Paulo 
(Fotos: Luana Bonvicini/ VAVEL Brasil)

Foi realizado na tarde desta terça-feira (30), na Avenida Paulista em São Paulo, o primeiro ato contra o presidente Jair Bolsonaro (PSL), eleito no último Domingo (28).

O protesto organizado pelas redes sociais por movimentos estudantis, sociais e sindicais, não teve apenas como personagens principais representantes de frente ativa, contando também com uma grande parcela da população que visava acima de tudo o livre direito de expressão e deveres democráticos. O ato estimado em cerca de 50 mil manifestantes, contou com gritos contra o fascismo, machismo e contra o atual eleito presidente Jair Bolsonaro e o governador João Doria (PSDB) .

O protesto também contou com a presença de Eduardo Suplicy, ex senador do estado de São Paulo, que ressaltou a importância da manifestação realizada, deixando em xeque que é preciso se mobilizar.

Suplicy também comentou sobre o juramento que Bolsonaro fez ao dizer que cumpriria a constituição, dando ressalva em questões como a erradicação da pobreza e diminuição das desigualdades sociais e questionando se o novo presidente cumprirá com seu juramento, dizendo que ficará de olho.

Ao ser questionado se estaria ao lado do povo na batalha a favor da democracia e da liberdade de expressão, o ex senador disse que sim, deixando claro que estava presente em apoio a todos que precisassem.

Com uma trilha sonora recheada a canções de Chico Buarque e ressaltando a todo o momento a livre liberdade de expressão, os manifestantes seguiram seu trajeto pela Avenida Paulista até a Praça Roosevelt, enquanto em vários momentos de mãos dadas eles caminhavam e se uniam, com gritos de que “ninguém solta a mão de ninguém”.

Lucas Zinet, representante ativo do Coletivo Rua Juventude Anticapitalista, um dos movimentos presentes formado por jovens de esquerda, disse sobre a importância do manifesto democrático e reconquista do povo brasileiro.

“Temos que entender que não há 50% de fascistas no Brasil, algumas pessoas apenas optaram por um projeto de retrocesso e violação do direito por uma falta de conhecimento empático pelo sistema político social como ele se apresenta hoje, mas o RUA acima de tudo está aí para escutar e se reconectar a essas pessoas, com o intuito de conquistá-las, tendo em mente que é preciso ouvi-las em suas demandas e insatisfações.”

O ato foi pacífico em todo o seu caminho e teve início de dispersão por volta das 22h.

 

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