Terminada a segunda bateria de testes da pré-temporada daquela que deverá ser a melhor temporada dos últimos anos, já sabemos que os motores (ou unidades de força, como quiserem chamar) serão o principal critério para decidir entre os melhores e os piores deste ano. 

Com isso, já é possível dizer que a Mercedes saiu muito na frente das suas rivais no que se refere ao desempenho dos motores V6 Turbo. Quem tem Mercedes está muito bem, obrigado. Com isso, pode-se dizer que McLaren, Williams, Force India e a equipe homônima já tem garantido um ótimo conjunto para brigar pelas primeiras posições no começo, salvo alguns poucos problemas que tiveram. Se isso perdurará pela temporada inteira, não se sabe, mas é bem possível.

Pode-se dizer que a Ferrari está no meio-termo. Se não tem problemas de confiabilidade com os motores, também não está ao nível suficiente para rivalizar com a Mercedes. Esse é o panorama da equipe homônima. Sauber tem boa quilometragem e a Marussia parece ser, como de costume, a pior das equipes, com parco tempo de pista.

Agora, quem está com motores Renault, que se prepare. Aparentemente, a Renault construiu um motor que é tão problemático quanto lento em relação aos rivais. Red Bull, Lotus Toro Rosso estão tendo sérios problemas para colocar seus carros na pista e andar sem que problemas mecânicos ou de software lhes atrapalhem. Principalmente o time austríaco, que só tem mais quilometragem do que Lotus e Marussia, as equipes que mais andaram neste ano (sendo que a Lotus não andou em Jerez). Sebastian Vettel e Daniel Ricciardo sofrerão nas mãos do RB10, pelo menos neste começo de temporada, enquanto Adrian Newey não consegue pensar numa solução genial.

Ao que parece, a Caterham é a única que não terá problemas, pois está conseguindo ótima quilometragem (a melhor entre os que usam Renault, vejam só). Pode ser o trampolim da equipe malaia para brigar no pelotão intermediário neste ano.

Será uma temporada interessante. E com muitos candidatos às vitórias e ao título. Podem acreditar nisso.