Desde o anúncio feito por Gene Haas da inclusão da sua equipe, a Haas Formula, no grid da Fórmula 1, um dos pontos que geram mais discussão é a questão sobre quem serão os pilotos da nova equipe, e se serão americanos ou não. Dentre os nomes cogitados, o que mais ganha força é o da americana Danica Patrick, atualmente vinculada a equipe de Haas e de Tony Stewart na NASCAR.

Mas mesmo que Haas esteja do lado da piloto de 32 anos, o chefe de equipe da Haas Formula, Gunther Steiner, não pensa exatamente da mesma maneira.

Segundo declaração de Steiner durante o GP do Canadá, no último domingo: "É cedo demais para decidir isto, e não discutimos nada a respeito. Além disso, eu não sei quais serão os planos de Danica."

Além da questão dos pilotos, outros pontos ainda precisarão ser resolvidos para que a estreia da equipe americana aconteça mesmo em 2016, como é previsto, e o prazo extra deixou Steiner em estado de alívio, visto que motor, chassis e uma segunda base da equipe na Europa são assuntos-chave no momento, o que não pode ser discutido às pressas.

"Agora que nós temos mais tempo, gostaríamos de desenvolver isso por nós mesmos," disse Steiner. "A Haas Formula precisa de um parceiro técnico, mas gostaríamos de ter nosso próprio chassis, com a nossa própria aerodinâmica."

Sobre a questão do fornecedor de motores, Steiner deixou em aberto: "Estamos em tratativas com Ferrari e Mercedes, e a Renault não está na nossa lista, pois eles não têm caixa de marchas a oferecer, além de já terem quatro clientes fortes."