Michael Schumacher despertou do coma e foi transferido para um hospital na Suíça, foi o que afirmou uma nota da assessoria de imprensa do ex-piloto, na manhã desta segunda-feira (16). O alemão estava em coma desde o dia 29 de dezembro de 2013, quando sofreu um grave acidente de esqui em Méribel, estação de esquis nos alpes franceses. Michael caiu e bateu com a cabeça em uma pedra, com a gravidade do acidente o alemão foi levado de helicóptero para o hospital de Grenoble.

O heptacampeão mundial de fórmula 1 ficou cerca de 6 meses em coma, nesses longos e duros meses houve uma série de especulações e notícias desencontradas sobre o verdadeiro estado de saúde do alemão, mas felizmente Schumacher despertou do coma.

A assessora de imprensa Sabine Kehn não quis revelar para qual hospital o alemão havia sido transferido, mas já se sabe que o Schumacher está no Hospital Universitário de Vaudois na cidade Lausanne na Suiça. Na manhã desta segunda-feira (16), o hospital confirmou a entrada do ex-piloto.

Michael Schumacher nascido em Hürth-Hermülheim na Alemanha, começou no kart, impressionando por ser muito competitivo, logo recebeu apoio da ‘’escola’’ de pilotos da Mercedes que o colocou para competir no DTM (campeonato alemão de turismo) em 1990, se mostrando um bom piloto. A fábrica imediatamente  o colocou no mundial de esporte protótipos pela Sauber em 1991 (na época era a equipe oficial da marca). No mesmo ano participou das 24h de Le Mans.

Neste mesmo ano Schumacher estreou na Fórmula 1, quando o piloto titular da Jordan, Bertrand Gachot se envolveu em uma briga de trânsito e foi preso, e equipe britância pegou o alemão ‘’emprestado’’ da Mercedes. 
 

Logo na Estreia e com um carro mediano Schumacher logo impressionou e se classificou em 9º, dentro dos 10º primeiros do grid da Fórmula 1. Com a façanha, ainda no mesmo ano a Benetton havia demitido os pilotos titulares da equipe (na época Nelson Piquet e Roberto Moreno) e logo contratou o jovem alemão.
 

Em 1994 após uma temporada envolvida em polemicas ao carro da Benetton, Michael Schumacher conquistou o primeiro título na Fórmula 1, que também foi o primeiro títulos da Benetton. Schumacher seria novamente campeão em 1995 pela mesma equipe.  Em 1996 se mudou para a Ferrari e logo no primeiro ano na tradicional escuderia italiana conseguiu disputar o título da Fórmula 1, mas com uma atitude ‘’polemica’’ o alemão não aceitou ficar atrás do canadense Jacques Villeneuve e bateu de proposito no canadense da Williams. Com a batida o alemão saiu da corrida e Jacques Villeneuve enquanto que Jacques Villeneuve não teve o carro afetado e seguiu na prova, no momento estava com a vantagem de pontos e Schumacher perdeu o título.

 

 1997 Schumacher conseguiu fazer uma temporada com pódios e vitórias mas não conseguiu superar a Williams de Damon Hill (um dos principais rivais do alemão na época). Em 1998 também pela Ferrari fez uma temporada competitiva e chegou a disputar novamente a decisão de título na F1, porém não conseguiu superar Mika Hakkinen, finlandês que na época corria pela McLaren.

Em 1999, Schumacher fazia um ótima temporada, mas no GP da Inglaterra sofreu um forte acidente e quebrou a perna. Com a seriedade do acidente Michael só voltaria a correr em 2000, ano em que conquistou o tricampeonato mundial. De 2000-2004, Schumacher se aproveitou de a Ferrari ter o melhor carro e conquistou 5 títulos consecutivos. Em 2005 a Ferrari já não tinha mais o melhor carro e Schumacher acabou o campeonato em 3º, em 2006 a Ferrari voltou a ter um carro competitivo e conseguiu disputar o título mas não conseguiu derrotar a Renault de Fernando Alonso. Nesta mesma temporada o alemão anunciou que iria se ‘’aposentar’’.  O piloto que havia batido todos recordes na Fórmula 1 iria parar de correr.


Em 2010, A Mercedes voltou oficialmente para a F1 e deixou todos surpresos ao anunciar a contratação de Michael Schumacher, que estava fora da Fórmula há vários anos. No ano de Reestreia da montadora alemã, o carro não era tão competitivo e Schumacher logo foi alvo de críticas por não estar conseguindo resultados bons. Nos anos seguintes a equipe alemã cresceu e teve carro mais competitivos e Schumacher conseguiu voltar a ter bons resultados, conseguiu fazer pole e voltar ao pódio. Mas no fim de 2012 Schumacher anunciou que iria novamente parar de correr, segundo o alemão dessa vez seria definitivo.
 

Fora do mundo da Fórmula 1, Schumacher que também gosta de esportes radicais como esquiar, saltar de paraquedas e também se aventurou em competições de equitação. A carreira de piloto encerrada, mas ainda procurando esportes perigosos e radicais, ‘’famoso’’ por gostar de esportes perigosos sempre procurava praticar esqui (esporte favorito do alemão), e até mesmo saltos de paraquedas o alemão chegou a fazer.  Mas no dia 29 de dezembro de 2013 o dia parecia normal como qualquer outro, de férias e na estação de esqui de Meribel nos alpes francês, Schumacher estava esquiando  como de hábito, em uma das decidas Michael Schumacher sofreu o grave acidente que lhe deixou em coma por 6 meses e uma difícil recuperação, nestes 6 meses informações e rumores surgiam e assessoria de imprensa do ex-piloto desmentia os rumores, nesse período pouco se soube do real estado de saúde e que sequelas ou lesões Schumacher tem. Nesse período passou por três cirurgias para diminuir a pressão no crânio devido ao sangramento e a coágulos. As cirurgias ocorreram bem segundo os médicos do hospital de Grenoble e desde então o heptacampeão mundial se encontrava em coma.

Nesta segunda feira a assessora de imprensa do alemão confirmou oficialmente de que havia despertado do coma e que foi transferido para outro hospital, a assessora, Sabine Kehm não quis informar qual hospital o alemão havia sido transferido, a assessora de imprensa de Schumacher também em comunicado oficial explicou que a família agradece a todos os médicos do hospital de Grenoble, e todas as pessoas que mandaram mensagens e pensamentos positivos para ex-pilioto alemão.  A assessora ao se referir sobre o futuro do alemão, pediu compreensão e que a reabilitação ocorrerá fora do alcance do público (em respeito à privacidade da família).