Toto Wolff, chefe da Mercedes, revelou as duas condições fundamentais que ele pediu à equipe Red Bull durante as negociações que ocorreram em Julho para o fornecimento dos motores Mercedes para a temporada de 2016.

Bernie Ecclestone confirmou está informação durante o último fim de semana durante o GP dos EUA, dizendo que a equipe comandada por Christian Horner havia começado a desfazer os laços com a Renault porque acharam que haviam garantido um contrato com a montadora alemã.

Mas os alemães garantiram que Christian Horner nunca mais entrou em contato com eles após a reunião de Julho em que eles especificaram os termos necessários para eles fecharem um contrato para 2016 e por isto as negociações foram encerradas.

"Nós tínhamos duas condições. A primeira era que precisávamos de ter uma carta branca da Renault, já que eles são parceiros industriais da Mercedes, e nós nunca faríamos nada contra eles. E a menos que a Renault nos desse isso, não poderíamos avançar nas negociações. Seria uma quebra de contrato, e temos de encarar isso de forma mais ampla, além da F1", afirmou.

"A outra condição foi que nós concordamos que no caso de fornecimento de motores à Red Bull, não haveria possibilidade de diluir o nosso próprio sucesso, pois poderiam ser muito bem sucedidos com o nosso motor". 

Isso seria justo, mas para aceitar nós precisaríamos saber que tipo de atividades de marketing poderíamos desenvolver em escala mundial. Se estivéssemos sendo prejudicados no lado da F1, o quanto poderíamos nós beneficiar de forma global? Poderíamos fazer um esquema com os carros, eventos conjuntos, plataformas comuns? Por favor, tragam a pessoas certa para falarmos sobre isso, dissemos a eles. Porém, como se sabe, no fim, nada aconteceu", concluiu Wolff.

A conclusão que chegamos é que a Red Bull parece estar fazendo uma gracinha, pois a Mercedes não viu problema algum em fornecer motores a eles.
 

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