A Hungria já realizava algumas competições de automóveis desde 1901 que sofreram intervenção do KMAC junto aos automóveis clube da Alemanha e da Áustria, colocando o país nas rotas das competições. Desde o início da década de 1930, planos começaram a ser elaborados para realizar uma competição em grande escala e em 1936 no circuito Népliget pelas ruas de Budapeste foi realizado o 1° Grande Prêmio da Hungria, porém o país só teria uma competição oficial em 1986 quando ele entrou para o calendário da Formula 1 e contou com uma vitória de Nelson Piquet.

Segundo o site da Autoracing foram dois anos e meio até o contrato que colocaria a Hungria como mais um circuito para a Fórmula 1, mas o contrato só veio a ser firmado em setembro de 1985, onde nos próximos cinco anos a corrida seria realizada em solo húngaro. O autódromo levou oito meses para ser construindo em Budapeste.

O Brasil tem um bom histórico de vitórias no país, no ano de estreia no no seguinte Nelson Pique venceu a corrida. Em 1986, 1991 e 1992 foi a vez de Ayrton Senna e Rubens Barrichello pela Ferrari em 2002.

As ultrapassagens no circuito são mais difíceis, portanto se classificar bem é de suma importância. Também é umas das pistas mais lentas do calendário, com uma velocidade média de 190km/h. As retas não são longas e 12 das 14 curvas são executadas em baixa velocidade, portanto o que conta mesmo na pista é a aerodinâmica do carro. Os compostos usados para esse final de semana vão ser os médios (faixa branca), macios (faixa amarela) e os supermacios (faixa vermelha).

Vale lembrar que no GP da Hungria do ano passado, Hamilton virou o jogo e passou a assumir o campeonato, daquela vez em cima do companheiro de equipe, será que esse ano ele vai tomar a ponta de Sebastian Vettel da Ferrari também? Temos apenas um ponto de diferença entre os dois agora.

| Saiba como foi a corrida do ano passado

O final de semana do GP da Hungria de 2016 foi extremamente caótico, choveu no Q1, o grid ficou embaralhado e a corrida tinha um leque de possibilidades. Mas no domingo as coisas não foram bem assim, a natural dificuldade de ultrapassagens acabou prevalecendo no circuito mesmo com os carros bem próximos ao final da corrida, entre Hamilton e Rosberg, Ricciardo e Vettel, Verstappen e Raikkonen) era de apenas um segundo.

O campeonato também mudou a liderança, Lewis Hamilton passou o seu companheiro de equipe que era líder desde o começo do ano e por algum motivo achou que administrar o campeonato era uma boa ideia. Nico Rosberg havia largado na pole, mas Hamilton conseguiu tomar a ponta assim que as luzes verdes se acenderam e mesmo com a proximidade dos dois na pista durante toda a corrida o alemão não tentou revidar e tomar a ponta que o inglês havia conquistado. Hamilton com a vitória passava a ter 192 pontos, contra 186 do alemão, levando 11 corridas para assumir o campeonato.

Teve punição pelo rádio de Button quando a equipe instruía ele a como resolver o problema com o pedal de freio, que para o piloto estava meio esquisito. Button conseguia resolver o problema, mas abandonaria a prova do mesmo jeito, com problema de vazamento de óleo, enquanto Fernando Alonso aproveitaria o circuito travado para conseguir um sétimo lugar. Verstappen também reclamou no rádio, mas o problema dele era com Ricciardo que estava na sua frente e nas palavras do piloto o mais jovem vinha guiando como uma vovó já que o australiano não andava. Esperando que uma ordem da equipe pudesse vir para que a posição fosse cedida, mas ela não veio.

Com as paradas, Verstappen acabou ficando atrás de Raikkonen que trocou os pneus na volta 50. O finlandês estava de supermacios e Max com os macios, os dois disputaram a pista, houve até toque entre eles, Kimi perdeu parte da asa dianteira na volta 57 e acabou esbravejando no rádio sobre mudança de direção, mas que acabou dando em nada.

Hamilton levava o mais um troféu para casa, Rosberg e Ricciardo fechavam o pódio.

 Robert Kubica, 2009 - Foto: @F1
Robert Kubica, 2009 - Foto: @F1
Foto: @F1
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Foto: @F1
Foto: @F1
Foto: @F1
Foto: @F1

Fonte: @F1naGlobo e GE F1
Fonte: @F1naGlobo e GE F1

Post original de Boletim do Paddock, por Débora Santos Almeida