Quando divulgou o calendário para o Mundial de Endurance 2018/2019, durante o final de semana das 6 horas do México, o CEO do WEC, Gerard Neveu deixou claro que a prova que será realizada em fevereiro ainda está em aberto.

Para o dirigente as opções estão abertas. “Será um calendário com muitas corridas”, disse ele, quando solicitado a explicar a nova “Super Season”. Serão duas na ásia, duas na Europa e duas na  América ou na América do Sul. Com duas corridas no continente americano (norte e sul), as opções são grandes, assim como na região do Golfo, Ásia como Barhein e Sepang.

Assim as chances de uma retorno de Interlagos ao calendário são grandes, porém não confirmados. Também estão na disputa um retorno da prova mexicana. Em entrevista ao site DailySportscar, o promotor da etapa do México afirmou que as negociações para a continuidade da prova estão acontecendo.

O acordo é de três anos para executar esta corrida (o próximo ano é o final no contrato atual)”, disse ele. “Mas, todos os anos, podemos revisar o contrato. Ainda tenho algumas reuniões com o WEC e patrocinadores para entender o que vai acontecer no próximo ano. Vamos ter notícias hoje sobre o que está acontecendo. Mas ainda estou esperando para saber mais.

“Com certeza, queremos que isso continue, mas há muitas coisas que devem se juntar para que isso aconteça”.

Como sempre um dos empecilhos para a realização da prova no Brasil é a logística. O tempo para o envio dos carros de São Paulo para a Flórida é de aproximadamente três semanas, o que daria uma janela de duas semanas entre um evento o outro.

A princípio a corrida estava originalmente marcada para janeiro. Por determinação das equipes a prova foi transferida, sinal de que Daytona não faria parte do futuro calendário.