Se a Williams tivesse um poder de esquecer completamente uma temporada, essa temporada seria a de 2019. Pelo segundo ano consecutivo, a escuderia britânica terminou na última posição do Mundial de Construtores na Fórmula 1.

Para quem tem sete pilotos campeões em seu currículo (Alan Jones, Keke Rosberg, Nelson Piquet, Nigel Mansell, Alain Prost, Damon Hill e Jacques Villeneuve), este é um período negativo em sua história.

A equipe investiu no jovem George Russell, campeão da GP2 um ano antes, e no retorno de Robert Kubica, que voltou à uma equipe principal na Fórmula 1 depois de nove anos e extensas lesões, onde quase perdeu parte do braço direito em 2011 devido a um grave acidente em uma etapa de Rali.

Kubica, o único ponto da Williams (Foto: Reprodução/Williams)
Kubica, o único ponto da Williams (Foto: Reprodução/Williams)

Os resultadores foram bem longe dos anos de glória da equipe de Frank Williams, pontuando apenas uma vez, no GP da Alemanha, devido à punição dada a Kimi Raikkonen e Antonio Giovinazzi, da Alfa Romeo. Assim, seus pilotos foram os dois últimos do grid: Kubica, com um ponto, e Russell, zerado.

Para 2020, a escuderia convocou Nicholas Latifi, piloto de testes da temporada passada, para substituir Kubica, sem ritmo para competir. Com isso, o time principal terá dois jovens com perspectiva de futuro.